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D. Carvalho sofre assalto no caminho do treino do Palmeiras

20 jun 2012 - 15h54
(atualizado às 16h53)
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Mais um jogador do Palmeiras é vítima da violência na capital paulista. Depois do sequestro sofrido pelo meia Valdívia, foi a vez de Daniel Carvalho amargar um assalto na cidade de São Paulo.

Jogador foi vítima de assalto na tarde desta quarta-feira
Jogador foi vítima de assalto na tarde desta quarta-feira
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

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O jogador foi vítima da violência na tarde desta quarta-feira, quando ia para o último treino antes do jogo contra o Grêmio, pelas semifinais da Copa do Brasil. Daniel Carvalho acabou rendido por dois homens armados na Avenida Francisco Matarazzo e teve um relógio levado pelos assaltantes.

Experiente e com passagens importantes fora do Brasil, Daniel Carvalho está em sua primeira experiência no futebol paulista. O jogador tem sido usado como reserva imediato do próprio Valdívia.

Recentemente, a violência em São Paulo causou um grande prejuízo ao Palmeiras. Há pouco menos de duas semanas, Valdívia sofreu um sequestro relâmpago e ameaçou até deixar o futebol brasileiro. Após muitas conversas, o chileno aceitou retornar aos treinos.

Entenda o caso:

Valdivia foi vítima de um sequestro relâmpago na noite da quinta-feira, dia 7 de junho, na Avenida Sumaré, na zona Oeste de São Paulo. O jogador foi rendido por dois homens armados e ficou durante quase três horas como refém até ser libertado na frente da Academia de Futebol, na Avenida Marquês de São Vicente. O chileno não sofreu ferimentos e teve R$ 1 mil roubados (máximo permitido para saques em caixas eletrônicos no horário).

No momento do sequestro, Valdivia estava acompanhado da mulher, Daniela Aránguiz, que ficou impressionada com o acontecimento e pediu para retornar ao Chile. O camisa 10 foi dispensado da partida de sábado (dia 9) contra o Atlético-MG, no Estádio do Pacaembu, e autorizado a viajar a Santiago na manhã da sexta. O meio-campista havia dito que se reapresentaria na segunda (11).

Em entrevista à emissora chilena TVN, porém, Daniela disse que havia sofrido uma tentativa de agressão sexual dos sequestradores e frisou que não regressaria a São Paulo. "Quando ficamos sozinhos, ele (sequestrador) tentou me tocar. Eu não posso voltar ao Brasil. Tínhamos uma vida, compramos um apartamento, mas eu e meus filhos não vamos voltar", assegurou.

Ciente dos problemas, o Palmeiras admitiu alongar o prazo para que Valdivia se reapresentasse. Gerente de futebol da equipe alviverde, César Sampaio declarou que o meia estava "bem abalado" com o ocorrido e que era necessário "respeitar o lado humano e dar o apoio necessário". O dirigente afirmou que o camisa 10 deveria retornar "quando estivesse bem" e "com a cabeça no clube".

Valdivia, aliás, não se reapresentou na data inicialmente marcada e faltou ao treinamento realizado na manhã de 11 de junho. O meia, porém, embarcou na companhia do pai (e sem a mulher) em Santiago a caminho do Brasil para se reapresentar ao Palmeiras. Contudo, o volante Claudio Valdivia, irmão mais novo do palmeirense, informou que o atleta está disposto a deixar o Palestra Itália.

"A ideia é voltar ao Brasil para conversar com os dirigentes e chegar a um acordo. O Jorge não está bem e viajará nosso pai com ele, para que veja o assunto do contrato. Talvez seja possível ver uma cláusula para deixar (o Palmeiras) e jogar em outro país. Ele quer estar com a família e não conseguirá isso lá (no Brasil)", disse Claudio Valdivia, que chegou a defender o Palmeiras B durante a primeira passagem do meia chileno pelo clube.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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