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De olho no centenário, Palmeiras aceita patrocínio mais barato em 2013

4 mai 2013 - 08h04
(atualizado às 10h01)
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<p>Paulo Nobre sucedeu a Arnaldo Tirone no comando palmeirense</p>
Paulo Nobre sucedeu a Arnaldo Tirone no comando palmeirense
Foto: Bruno Santos / Terra

Paulo Nobre assumiu a presidência definindo o acesso à Série A como prioridade na temporada para o Palmeiras não passar o seu centenário, em 2014, na segunda divisão. E o departamento de marketing segue a mesma linha de pensamento. Uma das modalidades oferecidas para se tornar um anunciante no uniforme é pagar menos em 2013 e já se garantir como parceiro no ano que vem, mas gastando mais.

O projeto dos diretores de marketing prevê este plano de 20 meses. A empresa que quiser estampar sua marca no peito e nas costas do uniforme poderá fechar por um valor menor até dezembro, contanto que já acerte um acordo por antecedência para depositar a quantia que será exigida para um patrocinador no centenário.

Existem duas outras possibilidades. As conversas também ocorrem para um patrocínio nos oito meses que restam em 2013, estabelecendo uma parceria na Série B do Brasileiro, ou com cotas mais caras para um contrato de 12 meses, até maio de 2014, já na temporada do centenário.

Os valores não são revelados, mas o diretor de marketing remunerado, Marcelo Giannubilo, assegura que o acordo em qualquer um dos planos à disposição renderá valores bem maiores aos pagos pela Kia até o ano passado. O presidente Paulo Nobre garante que a montadora sul-coreana está entre as empresas que tentam colocar sua marca, mas o banco Itaú e outros candidatos estão bem mais adiantados nas conversas.

Mas tanto Giannubilo quanto o diretor de marketing estatutário, Paulo Gregoraci, e Paulo Nobre admitem até a possibilidade de o time começar a Série B sem patrocínio no peito e nas costas. "Queria ter o quanto antes, mas não posso dizer quando isso irá acontecer", informou o presidente.

Caso nenhuma das negociações avance de forma positiva nas próximas semanas, o marketing vai se aproveitar da Libertadores. Se o time eliminar o Tijuana, o clube procurará anunciantes pontuais, que pagarão um valor mais alto para aparecer somente em uma ou duas partidas - existe a esperança de que diante de São Paulo ou Atlético-MG, enfim, o Palmeiras tenha seus jogos pela Libertadores na televisão aberta.

A última aparição da Kia será no dia 14, diante do Tijuana. A montadora avisou que não poderia arcar com o mesmo valor pago em 2013 e acertou exposição até 19 de maio por uma quantia menor. O acordo foi aceito pelo clube para não ficar com a camisa "limpa", mas os responsáveis pela reestruturação do departamento de marketing chegaram depois disso e reprovaram a ação.

Nobre, contudo, optou por manter a Kia até para não causar problemas à Adidas, que gastaria mais por um conjunto de uniformes sem a marca da montadora. E o presidente tem como um de seus desejos prorrogar por um valor maior o contrato com a fornecedora de material esportivos alemã - o vínculo atual acaba no fim de 2014.

"A Kia pagou por esses três meses um valor inferior ao do contrato de um ano. Aceitamos por respeito à marca, como respeitamos a Adidas, pois a prejudicaríamos se tirássemos a marca da Kia", explicou Nobre, discordando do termo "cortesia" atribuído ao acordo com a montadora.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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