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Desfalcados, Palmeiras e Santos criam, mas não saem do 0 a 0

24 mar 2013 - 18h04
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Com muito desfalques, Palmeiras e Santos se enfrentaram na tarde deste domingo, no Pacaembu. Apesar das boas oportunidades de gol criadas pelos dois lados durante a partida, as equipes não conseguiram ser eficientes e o placar do clássico ficou no 0 a 0, em confronto válido pela 14ª rodada do Campeonato Paulista.

O resultado manteve os santistas, momentaneamente, na segunda colocação, agora com 28 pontos. O Peixe ainda pode ser ultrapassado pela Ponte Preta, no complemento da rodada. Enquanto isso, os palestrinos caíram duas posições, ocupando o sexto lugar, com 25 pontos ganhos.

Na próxima rodada, os palmeirenses visitam o Mirassol, na quarta-feira, no José Maria de Campos Maia. No dia seguinte, o Alvinegro Praiano recebe o Mogi Mirim, na Vila Belmiro.

O jogo - Mesmo com os vários desfalques dos dois lados, o clássico começou bastante agitado. Tanto é que, com menos de dois minutos de jogo, as duas equipes já tinham criado noas oportunidades de gol.

Com um minuto, o Santos assustou com Giva, que mesmo marcado por Márcio Araujo, conseguiu a finalização, defendida com facilidade por Fernando Prass. Na resposta, logo em seguida, o Palmeiras teve Wesley fazendo boa jogada individual e soltando a bomba, para grande defesa de Rafael, que ainda teve de usar os pés para evitar que um atacante rival fizesse o gol no rebote. A bola ainda sobrou para Leandro finalizar, só que o arremate saiu muito alto, por cima da meta santista.

Melhor nos primeiros minutos, o Verdão voltou a levar perigo, aos seis. Após cobrança de escanteio, Maurício Ramos desviou de cabeça, se antecipando a zaga do Peixe, mas nenhum alviverde completou o lance, para o alívio de Rafael.

Com mais volume de jogo, os palestrinos também aproveitavam os espaços dados pelo meio-campo alvinegro, para chutar de fora da área. Aos 12, Léo Gago assustou o camisa 1 do Santos, com uma finalização forte e que passou muito próxima a meta da equipe praiana.

Depois de ver o Palmeiras criar boas oportunidades, o Peixe conseguiu responder. Aos 22, Neílton limpou a marcação e cruzou para André, que desviou de cabeça, mas ao lado do gol de Prass, sem grande perigo para o arqueiro do Verdão.

Os palmeirenses voltaram a ameaçar o gol de Rafael, aos 29, quando Leandro recebeu cruzamento da direita, com liberdade, dentro da área. O atacante bateu de primeira, mas o arqueiro santista segurou firme a bola, no centro do gol.

Aos 35, o time alvinegro voltou a atacar e teve aquela que, talvez, tenha sido a sua melhor chance de gol no primeiro tempo. Neílton cobrou escanteio pela esquerda, Giva saltou mais alto do que a defesa palmeirense e cabeceou forte para o gol. No reflexo, Fernando Prass fez grande defesa e a zaga palestrina afastou a bola, cedendo novo escanteio.

Quatro minutos depois, o Santos, outra vez com Giva, colocou o goleiro do Palmeiras para trabalhar. Giva superou a marcação de Léo Gago e tentou surpreender Fernando Prass, batendo direto para o gol ao invés de fazer o cruzamento para dentro da área. Atento, o arqueiro do Verdão espalmou a bola para escanteio.

Insatisfeito com a marcação santista no meio-campo, durante a etapa inicial, o técnico Muricy Ramalho fez uma modificação no intervalo: a entrada do volante Alan Santos no lugar do atacante Neílton.

Mas a primeira boa oportunidade de gol do segundo tempo foi do Palmeiras. Aos cinco minutos, Juninho tabelou com Léo Gago, fez o giro sobre Edu Dracena e soltou a bomba, por cima do gol de Rafael.

Porém, o Peixe respondeu imediatamente, com duas boas chances. Aos seis, Prass voltou a trabalhar bem, em nova finalização de Giva. No minuto seguinte, Bruno Peres cruzou na medida para André, que dentro da pequena área, não completou a jogada como pretendia, tocando a bola de pé esquerdo para a linha de fundo e desperdiçando uma grande oportunidade de gol para os visitantes.

Com o intuito de dar mais força ofensiva ao seu time, o treinador do Verdão, Gilson Kleina, realizou a sua primeira substituição. Aos 12, o volante Charles deu lugar ao meia Rondinelly.

Mais tarde, aos 20, Muricy fez a segunda troca na sua equipe, com o argentino Miralles entrando na vaga de André. Um minuto depois, Kleina sacou Caio para mandar Vinícius ao jogo, pelo time palmeirense. Aos 29, os palestrinos ameaçaram o gol de Rafael, novamente. Leandro tocou para Léo Gago, que arriscou um forte chute, de fora da área, exigindo mais uma boa intervenção do goleiro santista.

Gilson Kleina lançou mão, aos 35, de sua última alteração colocando Marcelo Oliveira no lugar de Juninho. Aos 39, Muricy Ramalho também, queimou a sua última substituição, com Giva saindo para a entrada de Victor Andrade.

No fim, o Palmeiras ainda teve mais uma boa chance. Aos 44, Wesley arriscou de fora da área, Rafael espalmou o forte arremate para o lado, só que Vinícius cruzou muito forte e a bola passou por Leandro, naquela que foi a última grande oportunidade de gol do clássico.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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