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Dorival esconde time, mas tira pressão da zaga que levou 6 a 0 do Goiás

28 nov 2014 - 15h13
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Como ocorreu em todas as atividades da semana, o Palmeiras realizará um treino sem a presença da imprensa, na tarde desta sexta-feira, no Olímpico. Dorival Júnior faz questão de não dar nenhuma dica sobre a escalação que enfrentará o Inter neste sábado, no Beira-Rio. Mas já antecipou elogios a Lúcio e Victorino, possíveis titulares e que não atuam juntos desde a derrota por 6 a 0 para o Goiás, em 21 de setembro.

O técnico nunca mais escalou o uruguaio, mas avisou que o pior resultado da história do clube em Campeonatos Brasileiros não influencia sua decisão. "Não repenso. Cada jogo tem uma história e um momento, não quer dizer que tudo vai se repetir da mesma forma", indicou, em entrevista coletiva concedida no hotel que abriga a delegação em Porto Alegre.

"É um detalhe que chama atenção, mas a responsabilidade é do grupo, e não só daquela zaga naquele instante. Foi um jogo muito diferente de tudo que vimos, antes e depois. Não credito aos dois essa condição", prosseguiu o treinador, que pode escolher ambos por falta de opção - juntos, eles participaram da derrota por 1 a 0 para o Atlético-MG, pela Copa do Brasil, quando o contestado goleiro Fábio fez milagres para evitar uma goleada no Pacaembu.

Os veteranos jogadores podem formar a zaga porque Tobio não se recuperou de dores na coxa direita - nem viajou para o Rio Grande do Sul - e Nathan cumpre suspensão. Lúcio está garantido no time e as alternativas a Victorino seriam improvisar o volante Marcelo Oliveira, que volta de suspensão, ou optar por Gabriel Dias, zagueiro de 20 anos e com quatro jogos como profissional na carreira.

No discurso, ao menos, Victorino tem a confiança de Dorival. "O Palmeiras mostrou poder de recuperação e está na hora de dividir responsabilidade, todos precisamos assumir mais. É um momento importante. Se chegamos ao Palmeiras, é porque temos condições e capacidade de sair desse momento. Precisamos chamar a responsabilidade, sem jogar e transferir aos outros", incentivou.

No resto da equipe, é necessário definir o substituto de Valdivia, que trata de edema na coxa esquerda. Dorival pode repetir um quarteto de volantes, como na derrota para o Coritiba no domingo, e tem Mazinho, Allione, Bruno César, Felipe Menezes, Diogo e Fernandinho como opções para a vaga do chileno.

"Não vou falar nada sobre time. Mas tenho duas definições já direcionadas e vou ver a reação hoje para decidir", escondeu o treinador, tentando explicar a razão para os treinos secretos e o forte esquema de segurança que passaram a fazer parte da rotina do elenco, que está a um ponto e uma posição da zona de rebaixamento do Brasileiro.

"Não é para preservar. É para minimizar a margem de erro, focar, concentrar e preparar melhor. Vamos fazer tudo dentro do nosso alcance para o jogador entrar e desenvolver o seu melhor", argumentou o técnico, que tem o duelo contra o Inter, neste sábado, no Beira-Rio, e o jogo diante do Atlético-PR, no dia 7, em São Paulo, como últimas chances de evitar a queda.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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