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Filho se empolga, mas Robinho se via em dívida e quer título no Verdão

28 set 2015 - 15h11
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[gallery-post id="2088381"]Robinho saiu do Morumbi e passou boa parte da noite de domingo mostrando ao filho Cauãn o seu mais recente golaço encobrindo Rogério Ceni. Mas a empolgação fica com o garoto de quatro anos de idade. O meio-campista se sentia em dívida por não balançar tanto as redes e ainda quer ser campeão para ficar marcado no Palmeiras.

“Vou ficar marcado por terem sido dois gols parecidos em cima do Rogério, mas não quero que seja apenas isso. O Palmeiras precisa ganhar títulos e eu, também. Vim para ser campeão”, disse o camisa 27 que, em sua primeira temporada no clube, já tinha recebido placa da diretoria por ter encoberto Ceni do meio-campo no Choque-Rei do Paulista, em 25 de março.

Mas os golaços não diminuem as cobranças por mais tentos de Robinho. “Eu estava devendo gols demais. No começo do ano, fiz uns cinco seguidos e criei uma expectativa muito grande em torcedores, comissão técnica e diretoria, mas fiquei um tempo sem marcar. O Marcelo Oliveira até me cobrou em forma de brincadeira, mas era uma cobrança. Só que, como eu imaginava, o gol saiu no momento certo, quando precisamos. Espero continuar assim para nos mantermos no G4”, comemorou.

Nesse domingo, o golaço veio após Rogério Ceni volta a errar na saída de bola, deixando-a no pé de Robinho. “É um pouco de sorte a bola cair no meu pé. Nem acreditei quando a vi vindo à minha direção, rasteira. Já passou na cabeça que eu faria o gol porque confio muito nessa minha batida, cortando a bola, era só direcionar. Deus falou que seria para mim e fiquei feliz demais”, sorriu, para a felicidade de Cauãn.

“O meu filho está empolgadíssimo, muito mais do que eu. A minha empolgação ficou no vestiário, já passou. Mas ele está bem feliz. Mostrei o gol para ele várias vezes”, contou Robinho, agora aliando a experiência enquanto se aproveita da repercussão de seus feitos no Palmeiras.

“Meu futebol é o mesmo de quando estava no Coritiba, é que em São Paulo você é mais visto e falado. Se eu fizesse esse gol em Curitiba, ninguém falaria nada, e olha aqui como repercute. O que mudou foi que cresci por estar mais experiente. Já chamo muito o jogo no campo e por isso erro muito, e também estou chamando a responsabilidade no vestiário, falando e conversando mais com os atletas”, relatou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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