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Gareca avisa que só sai se diretoria quiser: “Vou brigar até o fim”

30 ago 2014 - 22h52
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O vice-presidente Mauricio Galiotte fez questão de acompanhar quase toda a entrevista coletiva de Ricardo Gareca após a derrota para o Inter, a oitava do técnico em 13 jogos no Palmeiras. Mas não foi neste sábado que o treinador pediu demissão. Com o time precisando de uma combinação de resultados para não entrar na zona de rebaixamento, o argentino promete lutar até a diretoria deixar para ter sucesso no clube.

"Minha passagem pelo Palmeiras não pode ser assim. Vou brigar até o final. Acredito nos jogadores e quero devolver a confiança aos dirigentes que me contrataram. Assim, não quero ir", afirmou Gareca, responsável por reerguer o Vélez Sarsfield e com títulos nacionais na Argentina, mas longe de agradar com resultados no Verdão.

"Esta é uma possibilidade única para mim. Não quero sair dessa maneira. Dirigir o Palmeiras é o melhor que me aconteceu na minha carreira esportiva, não quero deixar o Palmeiras nessa situação", continuou, repassando à diretoria o papel de colocar fim à sua passagem."Os jogadores e comando técnico têm força, assim como a diretoria. Tenho força para suportar, senão já teria ido embora. A não ser que a diretoria fale algo, estou convencido do meu trabalho. Se a diretoria tem fé e confia em nós, vou seguir", disse Gareca, que viu Precivalle sair da sala de entrevistas do Pacaembu antes do fim de sua coletiva.

Por enquanto, o diretor executivo José Carlos Brunoro avisou que o treinador realmente está mantido, para alegria do argentino. "É um momento muito duro, mas temos que seguir pensando que podemos dar a volta por cima. Temos qualidade e capacidade para essa situação", declarou, mais uma vez, pedindo desculpa aos palmeirenses, que vieram em quase 32 mil pagantes ao estádio.

"Lamento muito pelo grande apoio da torcida. Vieram em grande número nos apoiar e me dói muito não poder lhes dar uma alegria. Não há outra solução a não ser seguir. Estou convencido que o time não está conseguindo resultados agora, mas vai conseguir", apostou.

"A torcida tem tudo para reclamar e não estar contente, entendo isso. Mas temos capacidade para reverter essa situação. Peço que sigam confiando nos jogadores, no comando técnico e na diretoria", prosseguiu o argentino, ainda longe do limite que, há duas semanas, alegou ter.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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