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Gareca fala grosso e descarta adeus: "tenho fé em mim"

30 ago 2014 - 22h20
(atualizado às 22h22)
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Foto: Leandro Martins / Futura Press

Após a derrota por 1 a 0 para o Internacional, neste sábado, no Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro, o técnico Ricardo Gareca afirmou que vai com o Palmeiras "até as últimas consequências". Acompanhado de perto pelo vice-presidente Maurício Precivalle, ele mostrou firmeza em sua entrevista coletiva, várias vezes elevando o tom de voz. Admitiu que vive a pior fase da carreira, mas afirmou que é a melhor opção para o clube hoje.

"Estou convencido do meu trabalho, do que posso dar. Se a diretoria confia, vamos seguir até as últimas consequências. Quero brigar até o fim, e vou brigar. De minha parte é isso. Acredito nos jogadores e quero devolver a confiança que a diretoria me deu por me contratar, não quero ir desta maneira" declarou o argentino, que venceu apenas uma partida pelo Brasileiro.

"Dirigir no Brasil, no Palmeiras, é o melhor que aconteceu na minha carreira. Quero seguir porque não quero deixar o Palmeiras nesta situação. É difícil, o Palmeiras teve duas quedas em sua história. Eu nunca tive, nem como jogador, nem como técnico, e não quero isso", acrescentou.

O técnico ainda explicou sua escalação ousada, com apenas um volante e cinco jogadores ofensivos, dizendo que este é seu estilo e que uma equipe grande não pode jogar para se defender. A formação utilizada contra o time colorado, que não deu certo, não foi trabalhada em nenhum treino.

"Jogo para ganhar, é meu estilo, e o Palmeiras é grande, não tem que se defender. O Palmeiras é igual a qualquer time, não quero essa mentalidade (de priorizar a defesa), comigo não. O Palmeiras tem que sair para ganhar em qualquer estádio, e tem que estar preparado. Posso me equivocar na escalação, isso posso reconhecer, mas não quero que o Palmeiras se defenda. O Palmeiras pode perder três jogos e ganhar um, o que é igual a três empates. Tem que ter mentalidade vencedora, porque é grande, tem torcida. O momento é difícil, mas tem sempre que ter mentalidade ganhadora. A diretoria quer isso, se não não teria me contratado, porque onde estive as equipes jogavam bem, tratavam de ganhar, não de esperar. Se não, teriam que contratar outro treinador", disse.

"Eu quero o melhor para o Palmeiras, e penso que neste momento sou o melhor. Tenho fé em mim. Se a diretoria pensa outra coisa, eu escuto. Mas quero o melhor e creio que o comando técnico pode dar volta nesta história. Não quero ser uma pedra no caminho do Palmeiras", completou.

Multicampeão pelo Vélez Sarsfield na Argentina, Gareca diz que a situação adversa inédita na carreira pode servir de aprendizado:

"Eu tive outros momentos difíceis, mas este é o pior momento, nunca vivi uma situação como essa. São experiências que fazem as pessoas crescerem. Você cresce nas boas e nas más experiências. Estou acostumado a cumprir os contratos, entendo que é a maneira certa de trabalhar. Mas não quero ser um estorvo no Palmeiras, mas tenho confiança", completou.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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