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"Guru", vício zero e pouco sexo: os segredos de Zé Roberto

9 jan 2015 - 08h27
(atualizado às 08h29)
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<p>N&atilde;o &eacute; s&oacute; a gen&eacute;tica que faz de Z&eacute; Roberto um &quot;garoto&quot; aos 40 anos</p>
Não é só a genética que faz de Zé Roberto um "garoto" aos 40 anos
Foto: Sergio Barzaghi / Gazeta Press

Quem olha para Zé Roberto aos 40 anos em plena forma física, defendendo, atacando e conquistando o prêmio de melhor lateral esquerdo do Campeonato Brasileiro, se espanta com a vitalidade de alguém que, na teoria, deveria jogar como um veterano. Mas o reforço do Palmeiras para 2015 não tem apenas a genética a seu favor. Com uma vida regrada, um "guru" vindo da Alemanha e – não por vontade própria – pouco sexo nos últimos dois anos, ele tem seus segredos para manter o alto nível sem se importar com a certidão de nascimento.

1 - O preparador alemão

Desde que saiu do Bayern de Munique em 2009, Zé Roberto tem a ajuda de um preparador físico particular que conheceu no clube alemão. Sempre que está de férias, o jogador recruta o amigo para não deixar a forma física relaxar. Neste ano, como passou as férias na Alemanha, foi mais fácil ainda manter a rotina.

"Desde que percebi que meu corpo é meu instrumento de trabalho, comecei a cuidar dele, e por isso ele é assim, bem cuidado. Sempre priorizei muito minha parte física, nas férias particularmente. Se tenho quatro semanas, paro duas, e a partir da segunda começo a fazer meus treinamentos funcionais", explica Zé. Os "treinos funcionais" incluem exercícios aeróbicos e de fortalecimento muscular, para que o atleta se reapresente na ponta dos cascos para a pré-temporada.

2 – Vício zero

Evangélico fervoroso, Zé Roberto nunca se enquadrou no estereótipo de jogador que gosta de farra. Reservado, ele se mantém longe dos vícios: casado há 18 anos, não bebe e não fuma. Ele diz que desde cedo entendeu que, se começasse a se cuidar na juventude, poderia prolongar a carreira. Segundo Zé, sua inspiração para a carreira foi o ex-lateral e meia Leonardo, que jogou as Copas do Mundo de 1994 e 1998 pela Seleção.

"Minha primeira convocação para a Seleção principal foi em 95, o primeiro amistoso após ganhar o tetra. Quando fui convocado, não dormi a noite toda, porque ia fazer parte de um grupo que tinha Bebeto, Romário, Leonardo, Taffarel, o professor Zagallo. A partir daquela convocação foi que eu comecei a perceber que, para jogar com jogadores daquele patamar, eu tinha que me inspirar em alguém. E lembro que meu maior espelho foi o Leonardo, que na época era lateral esquerdo ainda. Essa memória vai ficar marcada pra sempre".

<p>Jogador treinou nas férias e se apresentou ao Palmeiras em ótima forma</p>
Jogador treinou nas férias e se apresentou ao Palmeiras em ótima forma
Foto: Sergio Barzaghi / Gazeta Press
3 – Genética privilegiada

Além de ter um biótipo atlético por natureza, Zé Roberto teve sorte com lesões. Ao longo de duas décadas de carreira profissional, nunca teve uma lesão séria, que o tirasse de ação por vários meses. O zelo pela boa forma física e a rotina regrada são essenciais, mas também é fato que Zé Roberto nasceu com sorte neste departamento.

"A genética me ajuda, na minha trajetória eu não tenho nada em questão de lesão, nunca tive. Meu caso é diferente, o profissionalismo foi algo que eu entendi e coloquei em prática na carreira, então isso foi fundamental. Eu sabia que eu iria muito longe, porque quando você começa a priorizar essas questões, a tendência é você 'ir embora'", avalia o palmeirense.

4 – "Vigor de sobra" sem sexo

O último "segredo" de Zé Roberto não aconteceu por vontade própria: como ele jogou os últimos dois anos no Grêmio e a mulher mora em São Paulo com os filhos, ele "namorou pouco", em suas próprias palavras. Meio sério, meio em tom de brincadeira, o atleta afirma que a falta de sexo fez com que ele entrasse com "vontade de sobra" em campo nas últimas temporadas, quando chegou aos 40 anos de idade.

"Nos últimos dois anos que passei no Sul, como sou casado há 18 anos, estava namorando pouco, então estava com muito vigor. Acho que isso fala tudo, né, com 40 anos... Mas agora vou voltar à ativa. Preciso fazer gol em casa, voltar a namorar. Senão vai me complicar", ri o camisa 11. Enquanto isso, os palmeirenses só esperam que esse retorno triunfal não diminua o "vigor" do jogador dentro das quatro linhas.

Fonte: Terra
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