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Libertadores

Henrique ameniza discurso de árbitros “bandidos” e vê culpa no time

2 mar 2013 - 10h04
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Henrique saiu do campo após a derrota para o Libertad sem poupar o árbitro venezuelano Juan Soto e o quarto árbitro paraguaio Ulisses Meireles. O capitão do Palmeiras definiu ambos como culpados pelo resultado e ainda os chamou de bandidos. De cabeça fria, o zagueiro mudou o discurso para um pedido de atenção, admitindo também responsabilidade da equipe pela atuação em Assunção.

"Você sai de campo nervoso depois de ver algumas coisas. Não é difícil sair com a cabeça quente, você se exalta. Mas não foi um ou outro culpado, foi um conjunto em geral. Temos que ver o que erramos e corrigir para o próximo jogo", disse o defensor, adotando um tom de voz bem mais brando do que quando esbravejou no Paraguai.

O cuidado em relação aos apitadores, contudo, é uma das lições assimiladas pelo camisa 3. "Alguns detalhes definiram nossa derrota, como a atenção nos gols. Atenção, principalmente com a arbitragem em Libertadores, que é jogo corrido e difícil, tem que existir. Ainda mais fora de casa", ressaltou.A revolta de Henrique se deve principalmente ao que ocorreu nos dez primeiros minutos do segundo tempo. O zagueiro foi atingido pelo braço de Velázquez e por mais de uma vez precisou sair de campo porque seu nariz estava sangrando. Na última delas, com algodão no local manchado de sangue, o árbitro ordenou que ele deixasse o jogo exatamente na cobrança de falta que gerou o segundo gol paraguaio.

Irritado, o jogador bateu palmas ironicamente e recebeu um cartão amarelo que deixou até Gilson Kleina indignado. Mas a calma foi estabelecida na sexta-feira que o time passou em Assunção, provavelmente visando evitar punições em meio ao maior rigor da Conmebol para este ano.

Agora, tudo serve de aprendizado para a equipe se manter na Libertadores. "Tem muito a acontecer na Libertadores. Que essa derrota sirva de lição para não cometermos os mesmos erros", falou Henrique.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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