Henrique garante não ser líder e divide responsabilidade no Verdão

Edoardo Ghirotto, especial para a GE.Net

19 fev 2013 - 20h04

(atualizado às 20h06)

A saída de Barcos e a irregularidade de Valdivia elevaram o zagueiro Henrique à condição de líder no Palmeiras. O defensor foi um dos poucos jogadores perdoados pela torcida após o rebaixamento para a segunda divisão do Brasileiro e agora figura como principal nome do ainda reduzido elenco de Gilson Kleina. O atleta, contudo, foge de qualquer responsabilidade deste tipo e garante ter a mesma importância que os demais componentes do plantel alviverde.

"Não sou só eu que tenho alguma coisa a dar ao Palmeiras", frisa Henrique, que não hesita em dividir com o restante do grupo a liderança dentro das quatro linhas. "Todos os jogadores são iguais. Voocê conversa e as outras pessoas colocam isso, mas aqui a gente escuta até os mais novos. Todo mundo tem que crescer para que o grupo consiga alcançar os seus objetivos."

A história do zagueiro dentro do Palestra Itália ficou marcada com a conquista do Campeonato Paulista de 2008. A segurança passada pelo jogador rendeu uma transferência ao Barcelona, que, por julgar o atleta inexperiente na época, o repassou para Bayer Leverkusen e Racing Santander. Mesmo em baixa na Espanha, o jogador continuou sendo lembrado pelo torcedor e retornou ao Verdão para se firmar como o zagueiro campeão da Copa do Brasil e rebaixado no Brasileirão.Apesar de sua popularidade ter crescido ainda mais com os quatro gols marcados nesta temporada - Henrique é o artilheiro do Verdão em 2013 -, o jogador garante que não mudou o seu comportamento fora de campo. "O meu pensamento continua o mesmo. Minha vontade é jogar, mas não penso em ser ídolo ou nada diferente. Penso no bem do Palmeiras, porque temos um ano difícil pela frente e precisamos reerguer o clube", assegura o atleta.

Henrique treinou com os demais jogadores do Palmeiras nesta terça-feira e está confirmado ao lado de Maurício Ramos na partida deste domingo, contra a União Barbarense, no Pacaembu. Como o recém-chegado Vilson obteve sucesso ao ser improvisado como volante, o defensivo da equipe não deverá sofrer qualquer mudança tática na sequência do Campeonato Paulista e Copa Libertadores.