"Ídolo do mundo", Rivaldo vira inspiração de jogadores do Palmeiras

O São Caetano ocupa a última posição do Campeonato Paulista, venceu apenas uma partida de suas 11 primeiras, trocou de técnico duas vezes, e, mesmo assim, deixa o Palmeiras temeroso para o confronto deste domingo, às 16 horas (de Brasília), no Estádio Anacleto Campanella. Tudo por conta de Rivaldo, o experiente meio-campista que veste a camisa 10 do time do ABC Paulista em busca de reação.

Campeão brasileiro em 1994 e paulista em 1996, o pernambucano passou apenas duas temporadas no time alviverde, mas marcou seu nome no futebol brasileiro antes de defender Deportivo La Coruña e Barcelona - no clube catalão, levou o prêmio de melhor jogador do mundo em 99. Quase 20 anos depois de deixar a Academia de Futebol, Rivaldo reencontra o ex-time e vê, pela primeira vez, alguns palmeirenses que dão seus primeiros passos no futebol e pretendem, no máximo, uma troca de palavras com o ídolo.

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"Quando acabar o jogo eu vou trocar a camisa com ele e falar: ‘pô, obrigado pela chance de jogar contra você, te assisti bastante, sou seu fã’", admite Patrick Vieira, que tinha apenas dez anos de idade quando viu, pela televisão, Rivaldo e Ronaldo desequilibrarem com a camisa da Seleção Brasileira pentacampeã do mundo em 2002: "Fico feliz de jogar contra jogadores que cresci assistindo. Primeiro foi o Rogério Ceni, agora o Rivaldo. Esses caras têm uma história muito grande".

Titular diante do Paulista de Jundiaí, na quinta-feira, Patrick Vieira não havia nem notado que teria Rivaldo pela frente no domingo: "Meu irmão que comentou comigo: ‘tu vai jogar contra o Rivaldo’. A gente assistia a ele em Copa do Mundo, já foi o maior do mundo'. Eu acompanhei bastante ele jogando, principalmente na Seleção, agora ter a oportunidade de jogar contra ele é bacana. O que me inspiro nele é que nos clubes em que ele passou, você sempre ouve que é o mais esforçado, que treina mais que os outros. É um exemplo".