Insistência por contrato de produtividade decretou saída de Vilson
Nesta terça-feira, o contrato de Vilson com o Palmeiras deixará de constar no Boletim Informativo Diário (BID). A diretoria alviverde e o representante do zagueiro, Tiago Faria, não entraram em acordo e a saída já havia sido anunciada na segunda. Segundo o empresário, a renovação só não ocorreu devido à insistência de Paulo Nobre em assinar um contrato de produtividade.
"Eles resolveram alterar para um contrato de produtividade, mas nós já tínhamos um documento assinado e ele deveria ser respeitado pelo Palmeiras", reclamou Faria, em entrevista à GE.net. A nova filosofia adotada pela cúpula palestrina tem sido acusada de emperrar as negociações com possíveis reforços para 2014.
Tiago Faria também garante que tentou ao máximo convencer os palmeirenses a exercerem a preferência de renovação com o defensor. O empresário revelou até ter baixado alguns valores para facilitar a negociação, mas que não admitiu a tentativa do Verdão em apresentar um novo tipo de contrato ao jogador.
"Nós aceitamos reduzir um pouco o que estava no papel inicialmente, e mesmo assim ficou distante de um acerto. Se ele fosse um jogador livre, sem clube, que estivesse vindo agora para o Palmeiras, talvez houvesse uma possibilidade de entrar em acordo, mas esse não é o caso", argumento o representante.
Além de Vilson, que tem propostas do leste europeu, Cruzeiro e Internacional, o Palmeiras já perdeu lateral esquerdo Fernandinho, o volante Léo Gago, os meias Ronny e Rondinelly e o atacante Ananias. O zagueiro André Luiz e os volantes Charles e Márcio Araújo também podem deixar o clube a qualquer momento.
O goleiro Bruno e o polivalente Wendel, outros com contrato no fim, ainda podem ter os vínculos estendidos com o Verdão. As negociações com o atacante Leandro estão em fase avançada, mas o acordo ainda não foi concretizado. Apenas o volante Marcelo Oliveira tem permanência assegurada entre aqueles que tinham contratos com vencimento nesta terça.