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Jogar como "time pequeno" é explicação do Palmeiras para bater ASA

29 mai 2013 - 00h53
(atualizado às 08h39)
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<p>Jogadores do Asa lamentam primeiro gol do Palmeiras; time paulista adotou postura defensiva jogando fora de casa e conseguiu gols contra-atacando</p>
Jogadores do Asa lamentam primeiro gol do Palmeiras; time paulista adotou postura defensiva jogando fora de casa e conseguiu gols contra-atacando
Foto: Ailton Cruz/STR / Gazeta Press

O Palmeiras comprovou sua superioridade técnica ao fazer 3 a 0 no ASA logo no primeiro tempo. Mas a imposição ocorreu a partir de um pensamento humilde: Gilson Kleina pediu que todos os jogadores ficassem atrás da linha da bola, marcando para evitar pressão em Arapiraca e sair no contra-ataque, como um time pequeno. O resultado foi a liderança na Série B do Campeonato Brasileiro.

"O professor nos falou na preleção para esperar o time dele atrás da linha da bola, fazer o abafa e aproveitar os erros da equipe deles. Deu certo", comemorou Tiago Real, autor do último gol alviverde no Estádio Coaracy da Mata Fonseca e eufórico com os 100% de aproveitamento da equipe nas duas primeiras rodadas da competição.

"A equipe ficou com mais espaço para jogar, se soltou um pouco mais, se portou bem taticamente e evoluiu bastante. O gramado ajudou bastante também. Apesar de ser um pouquinho pesado, é bom. Como nossa equipe é técnica, soube jogar com a bola no chão e explorar os contra-ataques, além de dar chutão e dividir quando foi necessário. Sem dúvida nenhuma, tivemos uma boa partida", enalteceu o meia.

A preocupação defensiva ficou clara até na escolha do técnico pelo substituto do atacante Vinicius, vetado com dores na panturrilha direita. O comandante abandonou o 4-3-3 para a entrada do volante Wesley. Os próprios jogadores falavam entre si da necessidade de não dar espaço para o adversário abrir o placar diante de sua torcida.

"Discutimos que, se hoje não tomássemos gols, conseguiríamos fazer algum porque o ASA ia buscar a vitória. É muito difícil jogar aqui, e por isso tínhamos como primeiro objetivo não tomar gol. Alcançamos isso e a vitória veio como consequência", comemorou o goleiro Bruno.

Assim, o Palmeiras segue com sua defesa ilesa na segunda divisão nacional. Para o elenco, é uma comprovação da eficiência do "sangue na veia", expressão usada pelo presidente Paulo Nobre para definir a equipe que surpreendeu com cinco vitórias seguidas e a classificação no primeiro lugar de seu grupo na Copa Libertadores da América.

"Desde a Libertadores, a equipe está sabendo jogar com duas linhas de quatro e está se doando desde lá na frente, com o Leandro, o Kleber, o caio, o Ronny ou quem estiver jogando. É importante começar bem, sem tomar gol. Agora é manter a humildade, porque não tem favoritismo nenhum", avisou Mauricio Ramos, já pensando no duelo de sábado, contra o América-MG, em Itu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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