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Kleina 'poupa' diretoria, lamenta pouco público e aceita impaciência

25 mai 2013 - 20h52
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O Palmeiras não teve nem 5 mil pagantes em sua estreia na Série B do Campeonato Brasileiro. Antes da vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-GO, houve protesto contra os ingressos, que custavam R$ 60 ou R$ 200. No meio do problema, Gilson Kleina evitou criticar a diretoria pelo preço das entradas ao mesmo tempo em que entendeu tanto a ausência dos torcedores quanto a reclamação de alguns deles durante o jogo.

Na reta final da partida, o clube goiano pressionou o Verdão na busca pelo empate e, neste período, não foi raro ouvir xingamentos vindos das arquibancadas do estádio Novelli Junior, em Itu. "A torcida jogou junto conosco. De repente, começou a ficar impaciente nos 15 minutos finais porque o time deles se lançou ao ataque e estávamos desgastados", argumentou o técnico.

Independentemente da reação dos palmeirenses à pressão imposta pelo Dragão, a lamentação ficou clara pelo pequeno público presente. "Não é legal o torcedor não entrar. Quando conseguiu lotar o Pacaembu, resgatamos a nossa confiança porque os jogadores mudaram de atitude", disse Kleina.

O Palmeiras optou por jogar em Itu em suas quatro primeiras partidas como mandante na competição, já que foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva pela confusão de seus torcedores no empate com o Botafogo, em novembro do ano passado, pelo Brasileiro.

Viajar cerca de 100km da capital e pagar caro para entrar no estádio é algo que afastou os torcedores da partida em Itu, apesar do argumento dos dirigentes de que o preço elevado é um privilégio ao sócio-torcedor, que tem 50% de desconto em qualquer bilhete ou até o garante sem custos dependendo do plano em que escolheu do Avanti.

"Claro que queremos sempre a casa cheia, mas é claro também que isso foge da minha alçada. É um meio de premiar o sócio-torcedor, criar uma fidelidade, e sabemos a dificuldade que o Palmeiras passa para organizar a parte financeira", desconversou Kleina, prometendo fazer sua parte em campo na busca por públicos maiores. "Aos poucos, fazendo a vitória, eles vão abraçar a causa, como estão abraçando", indicou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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