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Kleina veta conforto por eliminação e exige melhora na bola parada

28 abr 2013 - 05h10
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Os jogadores do Palmeiras saíram da Vila Belmiro dizendo que "caíram de pé" e o presidente Paulo Nobre os cumprimentou dizendo ter orgulho do time por ter empatado com o Santos no tempo normal e só ter sido eliminado do Campeonato Paulista nos pênaltis. Mas Gilson Kleina nem cogita passar a mão na cabeça de seus comandados, que já recebem ordens visando o duelo de terça-feira, contra o Tijuana.

"Estamos sentidos porque queríamos chegar no Paulista. Caímos de pé porque empatamos na Vila, desse jeito, contra um time com foco só no Paulista, mas não podemos ficar confortáveis e achar que foi bom. Podemos enaltecer, mas não podemos achar que está certo porque perdemos nos pênaltis", comentou o treinador.

A entrevista coletiva do técnico logo após o clássico foi mais para apontar erros do que para enaltecer a garra da equipe, como atletas e presidente fizeram. Kleina sabe que só ter raça não adiantará para o time sair do México com um bom resultado no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores. E aponta falhas específicas que não podem se repetir.

O treinador estudou o Tijuana e ressaltou sua força na bola aérea. E foi em um equívoco exatamente neste quesito que o Verdão levou gol na Vila Belmiro: aos 12 minutos de jogo, após cobrança de escanteio, Neymar, livre na grande área, dominou no peito, chutou cruzado e Cícero, desmarcado na pequena área, desviou nas redes."Temos que melhorar alguns erros. Não podemos titubear na bola parada, que eles fazem muito bem, colocando mais gente na área", já avisou Kleina, cobrando também mais eficiência no ataque em Tijuana.

"Empatar lá com gol conta muito. O que mais vou querer é trazer a vantagem, o segundo jogo é importante se tiver vantagem. Temos que entrar muito mais focados", indicou, ciente de que os gols como visitante servem como critério de desempate.

Kleina adota um discurso firme até porque, desde dezembro, sempre quis colocar a Libertadores como prioridade. Agora só resta o torneio continental antes do início da disputa da Série B do Campeonato Brasileiro, competição mais importante do ano para a diretoria.

Enquanto a segunda divisão não começa, o técnico pode cobrar e prometer empenho na Libertadores. "O torcedor pode acreditar. Estamos mobilizados, com mais foco do que nunca na Libertadores. É ruim a viagem, mas temos que superar", falou o treinador, que comanda treino fechado à imprensa na noite deste domingo no campo sintético do Nacional antes de embarcar para uma viagem de 17 horas até Tijuana.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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