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Lojas do Palmeiras surpreendem e vendem 95% dos produtos em um dia

23 mai 2013 - 10h04
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A manutenção do Palmeiras no NBB e no Campeonato Paulista de basquete se deve, principalmente, à força de seu torcedor. Responsável pela gestão da rede de lojas oficiais do clube, a Meltex Franchising resolveu pagar R$ 2,5 milhões para salvar o esporte por mais uma temporada, e tomou a decisão graças aos números que conseguiu em menos de quatro meses com a Academia Store.

Um dado recente que surpreendeu os gestores ocorreu na unidade no shopping Ibirapuera: menos de um dia após a sua inauguração, 95% de todos os produtos colocados à venda foram comprados. "E olha que a loja é considerada pequena, falaram que era uma má localização porque está no fundo de um dos andares. Aproveitamos todo o espaço, espalhamos o máximo de produtos que pudemos, sem deixar nenhum lugar vago", disse Gaston Krause, diretor de franquias da Meltex, à GE.net.

Nesta semana, outra estatística positiva veio na venda das novas camisas. Tanto nas unidades na rua Augusta quanto na do shopping Ibirapuera, as duas únicas já lançadas, foi vendido em seis horas um número equivalente ao previsto para ser comercializado em uma semana.

"O palmeirense entendeu que parte do valor de cada produto que ele compra na Academia Store vai direto para o clube", celebrou Krause. "Esperávamos um faturamento mínimo de R$ 5 mil por dia, e estamos conseguindo quase o dobro. É muito expressivo como o consumidor palmeirense tem se mostrado muito sensível a cada produto. Ultrapassamos e muito as nossas metas."Os resultados contemplam a estratégia de aproximação de Paulo Nobre com o torcedor. Embora o acordo com a Meltex tenha sido feito ainda com Arnaldo Tirone na presidência, o lançamento da primeira Academia Store, na rua Augusta, foi a primeira ação de marketing de Nobre, ainda antes da reestruturação que ele promoveu no departamento.

A empresa, por enquanto, tem conseguido atingir o perfil que julgou ser o mais atrativo entre os palmeirenses: homens com mais de 35 anos e presentes nas classes econômicas A e B. O objetivo é chegar também à classe C, além de atrair mais jovens, crianças e mulheres. Mas ao menos já se descobriu que o uniforme de jogo não é o único atrativo das lojas.

"Claro que o torcedor quer comprar camisa, que correspondem a 40% das vendas, mas também estão saindo outros produtos, como chaveiro, maquete de estádio, bonequinhos... Compram até uma camisa mais casual, uma pólo, por exemplo, para ir a um churrasco no dia seguinte. A média é de dois produtos por ticket. O torcedor entra para comprar um produto e acaba comprando outros também", contou Krause.As peculiaridades descobertas convenceram a empresa a salvar o basquete. "Além de ser muito tradicional, o basquete do Palmeiras desperta um carinho muito grande do torcedor. E percebemos isso. Teremos uma sessão para produtos do basquete nas lojas, até porque a camisa que usaremos, por exemplo, é extremamente vendável", falou Krause, esperançoso com o que chama de "engajamento emocional" da torcida para fortalecer a marca Academia Store e, consequentemente, gerar lucros à Meltex.

"Não é tudo flor, ainda temos muito para correr. Mas a Meltex acredita, aposta e investe no Palmeiras por uma única razão: o Palmeiras é grande. Com ele, teremos um excelente retorno. Por isso investimos no torcedor do Palmeiras, tanto os 16 milhões pelo Brasil quanto os 24 mil sócios-torcedores ou os 12 mil sócios no clube. Engajamento é a palavra de ordem, e investimos na Academia Store porque sabíamos que o palmeirense é muito engajado", explicou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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