/images.terra.com/2015/05/21/palmeiras.png "Logo do Palmeiras")
Maikon Leite marca e comemora redenção de gol perdido
Maikon Leite prometeu o futebol que o palmeirense não acompanhou enquanto esteve emprestado ao Náutico e ao Atlas, do México, por um ano e meio. Logo na abertura do Campeonato Paulista, porém, o atacante exibiu a característica falha na finalização, perdendo uma chance com as redes vazias, quase debaixo do travessão. Mas acabou se redimindo com um gol na vitória por 3 a 1 sobre o Grêmio Osasco Audax.
"No momento, lógico que pensei ‘acabei de errar um gol feito’. Mas levantei a cabeça, procurei manter o mesmo ritmo porque ficar lamentando não ia resolver. Tive que procurar me redimir de alguma forma. Consegui fazer isso o mais rápido que pude, o gol veio logo em seguida", aliviou-se.
O gol incrível perdido ocorreu 25 minutos antes de o camisa 13 balançar as redes em lance mais difícil, com o goleiro à frente. O jogador celebrou ciente de que tirou um peso das costas. "A comemoração foi de alívio, porque só erra quem está ali. Não adianta abaixar a cabeça e fugir do jogo, tem que procurar a bola para ver se recupera", ensinou.
Ao balançar as redes, Maikon Leite, ao menos, deixou sua marca em meio às críticas que ainda ouve da torcida. O atacante faz parte dos planos de Oswaldo de Oliveira, mas como reserva. Só foi titular na primeira rodada do Paulista porque ainda faltam documentos para inscrever Dudu.
"Estou inscrito e trabalhando. Acredito que fiz um bom jogo. Estou lutando pela minha vaga e, quem ele decidir colocar, vou respeitar porque temos um grupo muito forte", comentou. "Para atacante, começar com gol e vencendo por 3 a 1 é bom. Tem o Dudu e outros jogadores, a briga vai ser boa. Deixa o Oswaldo quebrar a cabeça. Quem ganha é o Palmeiras", sorriu.
Neste sábado, diante da fácil vitória, a redenção de Maikon Leite veio até com aplausos ao ser substituído. O próprio atacante espera que a confiança da torcida apareça não só em relação a ele, mas também para o reformulado elenco depois de o clube quase ser rebaixado na temporada de seu centenário, no ano passado.
"Temos que recuperar a confiança da torcida aos poucos. A torcida gostou do primeiro jogo, procuramos lutar e ir com vontade. No primeiro jogo, não demos que tudo que se pode esperar, mas nosso objetivo é transformar nossa casa em um lugar de respeito. Todos que chegarem aqui têm que pensar: ‘pô, o Palmeiras lá vai ser difícil’", projetou o camisa 13.
Gazeta Esportiva
