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Marcelo foge do rótulo de vice da Copa do Brasil: "É hora de tentar ganhar"

24 nov 2015 - 18h48
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Acostumado a disputar finais da Copa do Brasil, o técnico do Palmeiras, Marcelo Oliveira, defende que a busca pelo título não deve servir como concretização de um sonho pessoal. Vice-campeão do torneio em 2011, 2012 e 2014 - os dois primeiros pelo Coritiba e o último pelo Cruzeiro -, acredita que o time não deve pensar no rival como favorito, mas sim lembrar da trajetória que percorreu até a classificação para a decisão.

“Eu acho que a gente precisa pensar nesse título de forma diferente. A necessidade não é minha, não é algo momentâneo do Palmeiras. É de um clube grande, cheio de conquistas”, disse na tarde desta terça-feira. “Chegamos até aqui com a discussão das situações técnicas das equipes, que foi construída com muito trabalho. Passamos por Cruzeiro, Inter, Fluminense... e sempre tinha alguém não acreditava em nós. Depois de cinco edições, quatro finais, está na hora de tentar ganhar. E é uma coisa positiva tentar novamente, vale pela experiência”, completou.

O treinador também ressaltou a importância de ter comandado as equipes em três finais nos últimos quatro anos, afirmando que a experiência pode ser útil ao Verdão nos dois jogos diante do Santos. “Aqui no Brasil a gente cita muito exemplos do futebol europeu. Um técnico que é três vezes vice-campeão de uma competição na Europa é premiado e aqui é tido como fracasso - depende da boa vontade e do olhar pessimista e otimista de cada um."

Para o confronto de ida, marcado para às 22 horas (de Brasília) desta quarta-feira, na Vila Belmiro, Marcelo Oliveira procura manter o foco e passar tranquilidade aos atletas antes da decisão. “Eu saio pouco de casa, fico mais ranzinza em relação ao dia a dia, mas me concentro mais em relação ao meu trabalho. Fico focado, busco orientação, algum detalhe que possa agregar, futebol é resultado. Você pode decidir em um jogo, mas procuro não me preocupar e passar tranquilidade e confiança para os jogadores. Não sou de pilhar muito os atletas”, contou.

Sem mostrar preocupação com as possíveis consequências de um resultado negativo, o técnico do Palmeiras deixa claro que seu maior objetivo é entrar para a lista de treinadores renomados no clube.

“Eu vim aqui para tentar fazer o melhor trabalho possível e o meu apego é muito maior ao meu trabalho. Sou apaixonado e me dedico muito ao Palmeiras, é mais uma relação com o trabalho do com o emprego. Tendo saúde, eu busco trabalho em outro lugar se não der certo aqui, mas quero entrar para a história do Palmeiras”, finalizou.

*Especial para a Gazeta Esportiva

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