Marcelo Oliveira aumenta cobrança para conforto que gera sofrimento

Mais uma vez, o Palmeiras fez gol cedo e sofreu para vencer. Neste domingo, o time abriu o placar com 52 segundos de jogo, fez 2 a 0 com 23 minutos e, quatro minutos depois, o Joinville já estava empatando no Palestra Itália. A vitória veio em casa sobre o penúltimo colocado do Campeonato Brasileiro, por 3 a 2, mas Marcelo Oliveira aumenta a cobrança para o que considera um conforto cada vez mais prejudicial.

“O Joinville realmente reagiu, mas muito pelas nossas desatenções. Tínhamos o controle absoluto do jogo. Mais uma vez, precisamos nos vacinar em relação ao conforto da condição favorável. E era muito favorável. Tínhamos de segurar mais a bola, e demos oportunidades para o Joinville reagir. Foi muito mais dramático e sofrido do que deveria”, disse o treinador.

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“Você está jogando contra uma equipe que tem contra-ataque, faz dois gols e não tira proveito dessa situação muito boa. Se deitar nesse conforto, não vai dar certo. Precisamos ter maturidade de saber levar o jogo quando estamos na frente. Levamos um gol e parecia que estávamos perdendo. Saímos rapidamente, o Robinho estava fora do campo naquele momento, e tomamos o segundo gol”, prosseguiu o técnico.

O Verdão completou seu quinto jogo seguido marcando gol antes dos primeiros dez minutos, mas, nesse período, sempre sofreu e até perdeu do Atlético-MG, de virada. “Sempre estamos fazendo gols. Mas agora estamos tomando gols. Não podemos nos dar ao luxo de tomar gols dentro de casa, porque uma hora não vai dar certo. Trabalhamos, conversamos muito e precisamos nos cobrar. Não se admite isso”, disse Marcelo Oliveira, vendo, ao menos, os jogadores preocupados.

“O treinador tem de estar muito tranquilo e se organizando. Foi comentado hoje entre os jogadores, na preleção, sobre os dois últimos jogos. O que passa é ter mais atenção, matar o jogo quando tiver a oportunidade, e hoje também não matamos. O futebol não permite esse tipo de coisa”, alertou.