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Mesmo com grupo inchado, Kleina culpa estrutura e abdica de reservas

19 jul 2013 - 17h23
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Desde 1º de julho, os clubes que disputam as Séries A e B do Brasileiro podem levar até 12 reservas para cada jogo. A medida seria excelente para o Palmeiras, que conta com mais de 40 jogadores em seu elenco, mas Gilson Kleina não tem relacionado mais do que nove atletas para ficar no banco. E culpa a estrutura dos estádios.

"Ainda estamos mantendo as viagens com aquele que seria cortado e não é mais necessário. Dentro do informativo que recebemos, está que os estádios precisam se estruturar para ter todos no banco, e estamos respeitando isso", disse o treinador, que teve nove suplentes contra o Oeste, em Presidente Prudente (SP), e oito diante do ABC, no Pacaembu.

Para enfrentar o Figueirense, neste sábado, o Verdão terá oito no banco. E, na verdade, não é só pela estrutura do estádio Orlando Scarpelli. A condição financeira do Verdão dificulta as viagens com mais membros na delegação. "Aumenta a logística. Em casa, podemos administrar a situação de levar mais jogadores", falou Kleina.

Assim, o técnico trabalha como se a regra não tivesse mudado. E tentando arrumar estratégias para manter tantos atletas em atividade de forma efetiva, já que a diretoria apresenta problemas para desinchar o grupo - por enquanto, só o atacante Emerson foi liberado para o Oeste, que ainda espera dois jogadores, e a negociação com a Ponte Preta para repassar o zagueiro Wellington, o meia Tiago Real e o atacante Maikon Leite deu errado por conta do pagamento do salário de Maikon Leite, que agora pode ir para o Náutico.

"Buscamos empréstimos porque os garotos precisam pegar maturidade e uma experiência melhor. E precisam jogar pela qualidade que tem", comentou Gilson Kleina, mais preocupado com os jogadores mais jovens, mas prometendo montar o planejamento pensando em todos que deixam as dependências da Academia de Futebol lotadas.

"Trabalhamos para ter as melhores observações, dando a mesma dinâmica para todos. O planejamento que fazemos é para desmembrar e com um estudo mais apurado, não se consegue colocar 40 em campo e ter o mesmo objetivo. Às vezes, usamos até dois campos", contou o técnico, que, nesta sexta-feira, marcou horários diferentes de treino para os relacionados e quem não vai a Florianópolis, já que o Cruzeiro usou um dos campos.

"Transpareço para os atletas que os trabalhos não são com ênfase em um só grupo. Apenas quando estamos próximos de jogos de competição, e eles entendem, até porque não abrimos mão dos jogos-treinos. E observo e converso com todos direto por uma forma para todos se motivarem. Nem todos estão satisfeitos porque querem participar, mas estão entendendo", garantiu.

Quando tudo se resolver, incluindo as condições financeiras palmeirenses para gastar mais com viagens, Kleina deseja que a mudança de regra se torne mais efetiva. "É bacana ter mais opções no banco, mas é bom ver se vai permanecer a regra de só três substituições. De repente, se começa um discurso para mais para frente", projetou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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