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Mozart e polivalência de Pierre permitem volta ao 4-4-2

2 jun 2009 - 09h55
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O empate por 2 a 2 com o Barueri foi lamentado por Vanderlei Luxemburgo, mas pelo menos lhe deu uma convicção: a equipe pode jogar no 4-4-2, seu esquema predileto. Desde o fim do ano passado, o treinador tem escalado três zagueiros para proteger sua defesa e teve que repetir a formação após a lesão de Edmilson. Agora, o 3-5-2 pode ser abandonado.

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"O 4-4-2 é o esquema que eu prefiro e fiquei satisfeito porque vi uma equipe compacta e coesa com dois zagueiros e não três. Tivemos preenchimento de campo. Estava tudo muito bom, o time estava bem postado", elogiou o técnico.

Em Barueri, o Palmeiras, que não podia escalar o suspenso zagueiro Maurício Ramos, atuou com Danilo e Marcão no miolo da defesa, Wendel e Armero nas laterais e Pierre e Mozart na cabeça de área. E é a dupla de volantes que mais animou Luxemburgo.

"O Edmilson me dá esta facilidade de mudar de esquema sem trocar de jogador, porque ele joga de volante e zagueiro. Como ele se machucou, tive que jogar com três zagueiros. Mas contra o Barueri foi o Pierre que se alternou como volante e zagueiro e foi muito bem. Gostei do que vi", comentou o comandante, entusiasmado também com Mozart, escalado por opção técnica no lugar de Souza.

"O Mozart ficou muito tempo fora de forma, mas mostrou um pouco do futebol que pode. Ainda está aquém, mas já deu para ver sua qualidade, que com ele a bola sai redondinha. Pena que cansou", avaliou, justificando a saída do ex-jogador do Spartak Moscou para a entrada de Marquinhos no segundo tempo nesse domingo.

Com a aprovação ao 4-4-2, Luxemburgo pode até arriscar no duelo de volta das quartas-de-final da Libertadores contra o Nacional, no dia 17 em Montevidéu. Precisando vencer ou empatar por mais de um gol, é possível que ele abdique do esquema com três zagueiros e dois volantes que iniciou o confronto de ida no Palestra Itália - empate por 1 a 1.

Ataque agradou

Não foi só a organização da defesa que deixou Luxemburgo feliz. O técnico também aprovou a dupla Keirrison e Obina: ambos fizeram gols, encerrando jejuns pessoais, e se movimentaram bem. Os dois, junto com Cleiton Xavier e Diego Souza, devem ser a força ofensiva alviverde no Uruguai.

"Os dois atacantes fizeram gol e gostei também que eles se buscaram o tempo todo. Gostei da maneira que o Keirrison e o Obina incomodaram o Barueri. Atacante tem que incomodar", cobrou o treinador.

Fonte: Gazeta Press
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