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Nobre se apoia só na torcida para dizer: "não vamos cair"

1 set 2014 - 18h38
(atualizado às 20h03)
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Paulo Nobre foi observar de perto o treinamento do Palmeiras
Paulo Nobre foi observar de perto o treinamento do Palmeiras
Foto: Bruno Santos / Terra

O Palmeiras já chegou a ocupar a última posição no Campeonato Brasileiro, não está na zona de rebaixamento por critérios de desempate, acaba de demitir o técnico Ricardo Gareca e não tem substituto ainda. Mas Paulo Nobre, como já fez o diretor executivo José Carlos Brunoro, garante que o time não cai. O presidente, contudo, não se baseia na qualidade de seu criticado elenco. Repassa a responsabilidade à torcida.

"O rebaixamento é um fato que, hoje, temos que trabalhar no dia a dia. Mas o Palmeiras não vai cair. Eu afirmo categoricamente que o Palmeiras não vai cair porque, com a força da torcida, o elenco cresce muito, muito, muito", comentou o mandatário, frequentemente xingado com palavrões e, na derrota do último sábado, ouviu a maioria dos mais de 32 mil palmeirenses no Pacaembu o acusarem de "brincadeira que acaba com a história do Palmeiras".

"A torcida do Palmeiras está de parabéns, está se comportando de maneira exemplar. Não tem o menor problema me hostilizar no final de cada partida. O presidente não precisa ser popular. Se é para ter raiva e frustração, que seja com o presidente, não com o elenco", falou Nobre, tentando se mostrar à prova das críticas e escudo do elenco, mas sendo, também, populista ao baratear ingressos.

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"O próximo jogo, contra o Criciúma, terá preço reduzido e contamos com o Pacaembu com mais de 30 mil pessoas apoiando como estão apoiando. Só assim o Palmeiras vai sair da situação de hoje. O Palmeiras tem uma metade inteira do campeonato para sair dessa situação desagradável", anunciou, horas após dispensar Gareca.

O duelo contra o Criciúma, em 10 de setembro, é um confronto direto contra o rebaixamento, já que o clube catarinense somou os mesmos 17 pontos do Verdão e só está na faixa de descenso por ter uma vitória a menos. Antes, no Brasileiro, o Palmeiras visita o Atlético-PR no domingo, em mais uma luta contra a vergonha de cair na temporada de seu centenário.

Mas nada faz Nobre admitir qualquer erro. "O resultados não aconteceram, é um fato. Planejamos subir para a primeira divisão, o que conseguimos com certa facilidade, e imaginamos formar uma base e ganhar o Paulista, mas, infelizmente, teve o jogo fatídico contra o Ituano na semifinal. Houve e troca de técnico (Gilson Kleina por Gareca), veio uma comissão técnica nova, pediram reforços, tentaram implantar uma filosofia, mas ficamos com receio de ser tarde demais se não tomássemos uma atitude agora", tentou se explicar o presidente.

"Trabalhamos full time pensando no melhor para Sociedade Esportiva Palmeiras. Como torcedor, o Paulo Nobre está decepcionado com os resultados. Como dirigente, tenho muita ciência de como peguei o Palmeiras e como vou entregar para o próximo comandante, que pode ser eu ou outro conselheiro apto. Afirmo que, com certeza, ele vai pegar um clube melhor do que pegamos", afirmou o dirigente que certamente se candidatará à reeleição para o pleito de novembro.

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