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Sem temer violência, Bruno diz que depender de outros times é "horrível"

9 nov 2012 - 21h51
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A dois dias da partida que pode decretar o rebaixamento do Palmeiras à Série B, o goleiro Bruno concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira e mostrou tranquilidade apesar da situação desconfortável do clube no Campeonato Brasileiro. Na Academia de Futebol, o camisa 1 discursou de forma confiante, negando estar assustado com as ameaças de violência da torcida, mas admitindo o quão ruim é não depender das próprias forças para evitar o descenso.

Goleiro falou depois de treino fechado à imprensa no CT palmeirense
Goleiro falou depois de treino fechado à imprensa no CT palmeirense
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

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"A sensação é péssima, horrível. A gente não queria estar nessa situação, queríamos depender só de nós mesmos, mas infelizmente isso não acontece. A gente até faz contas desses quatro jogos, o Bahia e a Portuguesa não podem ganhar dois, se não a gente já está rebaixado, mas ao mesmo tempo a gente tem que conseguir as nossas vitórias também, não adianta torcer contra e não fazer a nossa parte, então a gente vai procurar só pensar no nosso jogo, só nos quatro jogos e deixar os outros para lá, porque eu tenho certeza que se a gente fizer a nossa parte, o extracampo vai acontecer ao nosso favor porque, como eu disse, o trabalho tem sido benfeito e tem tudo para dar certo", declarou o goleiro.

Revelado nas categorias de base do Palmeiras, o arqueiro valorizou o clube em suas declarações, ressaltando a grandeza do time alviverde apesar da situação complicada em que ele se encontra no Brasileiro. Bruno explicou que as últimas apresentações da equipe tem sido positivas, embora alguns resultados não representem de forma fiel o que foi apresentado dentro de campo.

"Você vê que as coisas estão dando certo. Por um detalhe ou outro a gente não tem conseguido vencer os jogos e essa tem sido a tona do nosso Campeonato Brasileiro todo: a gente fazia boas partidas e não conseguia vitórias, isso que fez a gente estar na situação que a gente está agora. Uma hora as coisas vão acontecer de novo e eu tenho certeza que vai ser domingo. A gente vai jogar do mesmo jeito que a gente vem jogando.

Experiente, o goleiro explicou como é o clima dentro do elenco, durante a fase conturbada, e o que ele tem feito para tentar animar os outros jogadores. "A gente vem conversando muito nas concentrações. Uma rodinha de conversa serve para passar tranquilidade, para entrosar o grupo ainda mais. Você está vestindo a camisa não é de qualquer clube, é do Palmeiras. Se você chegou aqui, você chegou por méritos, então tem condições de estar aqui, e é isso que a gente procura passar", relatou.

Bruno ainda minimizou as ameaças vindas de alguns membros de torcidas organizadas, que aumentaram nas últimas semanas, conforme as chances de rebaixamento cresceram. Segundo goleiro, o grupo alviverde não ficou amedrontado com o comportamento agressivo.

"Conversei pouco e fiquei sabendo pouco disso, mas pelo que eu vi do pessoal, está tudo tranquilo. Ninguém está assustado, ninguém está temeroso por alguma coisa. A gente sabe do que a gente é capaz e a gente sabe o que a gente pode fazer e só nós mesmos que podemos reverter essa situação, trazer todo mundo para o nosso lado, as estatísticas, os números, como foi falado. É o que a gente vai tentar fazer, não tem mais outra solução", finalizou.

O Palmeiras segue em São Paulo até a manhã deste sábado e viaja para Presidente Prudente depois de um último treino. No interior do estado, o clube alviverde encara o líder Fluminense pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro às 17h.

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Fonte: Terra
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