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Oswaldo brinca sobre "tapete puxado" e sugere entrevista da diretoria

29 mai 2015 - 19h32
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"A semana está ótima, eu estava até tirando uma sonequinha agora." A frase mostra o espírito de Oswaldo de Oliveira durante sua entrevista coletiva, nesta sexta-feira. O técnico se mostrou completamente inabalado pela pressão que pode culminar em sua saída do Palmeiras em caso de derrota para o Corinthians, no domingo, e até sugeriu que alguém da diretoria se manifestasse sobre o assunto.

"Era mais conveniente que essas respostas viessem de outras pessoas", comentou o treinador. Oswaldo já deixou claro que não gostou da bronca do diretor de futebol Alexandre Mattos em reunião diante da imprensa, na segunda-feira, e não foi defendido por nenhum dirigente em meio à crise pelos três jogos seguidos sem vitória nem gol.

Mas o técnico não perde o bom humor, até brincando pela insistência nas perguntas sobre o risco de ficar desempregado. "Está estranha essa entrevista. Você querem puxar o meu tapete, rapaziada?", sorriu Oswaldo, absolutamente tranquilo, independentemente da pressão no presidente Paulo Nobre para sua demissão. O Derby pode realmente ser o seu adeus em caso de novo insucesso."Sempre tem pressão. Um jogo desses sempre encerra muita coisa. É um clássico tradicional, muito importante. Mas não posso falar sobre essa questão de permanência. Se dependesse de mim, eu permaneceria. É só isso que posso dizer. Ganhando ou não, quero trabalhar normalmente", comentou.

"Procuro fazer o meu trabalho com calma e tranquilidade. Grandes clubes como o Palmeiras sempre precisam de vitórias e grandes jogos, mas faço tudo com naturalidade, sem alteração de ânimo. Ajo de forma bastante profissional, fazendo tudo o que preciso fazer", continuou, repetindo que não mudará seu esquema, que já foi facilmente marcado até pelo ASA, da terceira divisão nacional.

"Vejo todas as equipes bem sucedidas do mundo jogando como o Palmeiras. Agora temos um jogo importante e tentamos transformar o ânimo e a preparação para a equipe tentar vencer. Chega de barreira, né? Que não tenhamos mais 74% de posse de bola e derrota, que nos vençam com mais equilíbrio", declarou, até agradecendo aos torcedores, apesar dos xingamentos e pedidos por sua saída do clube após o 0 a 0 diante do ASA, na quarta-feira, no Palestra Itália.

"Só quero agradecer muito aos torcedores do Palmeiras porque têm sido impecáveis, com um comportamento excelente, mostrando apoio principalmente depois dos percalços que o time teve nos anos recentes. Estamos todos aqui trabalhando muito para dar a eles o que estão esperando", avisou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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