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Oswaldo culpa avalanche após clássico: não vamos dormir hoje

29 mar 2015 - 21h59
(atualizado às 23h07)
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O Palmeiras, enfim, convenceu ao vencer o primeiro clássico e adversário da primeira divisão nacional, impondo 3 a 0 com superioridade sobre o São Paulo, com direito a golaço de Robinho na última quarta-feira. Aquele resultado levou um entusiasmo tão grande que gerou a derrota por 2 a 0 para o Red Bull, neste domingo. A análise é de Oswaldo de Oliveira.

"Uma coisa é preparar antes do jogo contra o São Paulo, outra é fazer isso depois de enfrentar o São Paulo. Tudo que aconteceu naquele jogo, logicamente, acabou desestabilizando a nossa equipe. Até hoje, ninguém falava do Red Bull, isso gerou um encargo muito grande", apontou o técnico, até dizendo-se inocente, já que preparou o time contra o que ocorreu.

"Usamos todas as maneiras e argumentos, mostrei vídeos do Red Bull duas vezes, mas o primeiro tempo não condiz com o que alertamos nem com o que seria necessário. Houve uma avalanche muito grande em cima do nosso time", continuou, lamentando principalmente o primeiro tempo, quando a equipe levou dois gols e não produziu quase nada.

<p>Palmeiras não fez boa exibição contra Red Bull</p>
Palmeiras não fez boa exibição contra Red Bull
Foto: Fernando Dantas / Gazeta Press

"Falamos com eles imediatamente após o jogo contra o São Paulo e nos treinos também, mas os jogadores são diferentes entre si, cada um reage de uma maneira. Nossa equipe se deixou levar pelos méritos do último jogo e não entramos em campo devidamente preparados para enfrentar um adversário muito bom, muito bem treinado", prosseguiu.

Oswaldo, ao menos, confia que a consciência dos jogadores vai pesar durante a folga desta segunda. "Ninguém vai dormir pensando nos erros que cometeu. Não gosto de usar lições de derrota, mas temos que ver isso como aprendizado e nos preparar para situações vindouras, para estarmos em condições de reagir após um resultado positivo", projetou.

O técnico fez questão até de inocentar Dudu, atacante que se destacou no Choque-Rei e, neste domingo, errou um toque de calcanhar que iniciou o contra-ataque do primeiro gol - o segundo ocorreu por indolência de Rafael Marques e mau posicionamento de Vitor Hugo.

"O primeiro gol não tem nada a ver com o toque de calcanhar do Dudu, teve mais uns dez toques de calcanhar e não saíram outros gols. Mais do que do Dudu, o erro foi na recomposição. Sempre exercitamos que, sempre que sairmos para fazer o gol, precisamos saber que o adversário está preparado para o contra-ataque. Tínhamos que voltar com mais gente, como estamos acostumados. É assim que neutralizamos, com todos reagindo quando perdemos a bola", cobrou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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