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"Nem sempre ganha o time que merece", diz Oswaldo após revés

24 mai 2015 - 16h20
(atualizado às 23h13)
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Após perder do Goiás, Oswaldo de Oliveira seguiu para os vestiários ouvindo xingamentos e pedidos por sua saída do Palmeiras, mas pouco falou sobre qualquer tipo de pressão em relação ao seu cargo. Mantendo o estilo sereno, acredita que a derrota no Allianz Parque foi mais uma surpresa do Campeonato Brasileiro e lamentou pontos que não pretendia desperdiçar.

"São dez jogos em cada rodada, e os jogos apresentam surpresas. Nem sempre ganha aquele time que merece. Nem sempre conseguimos o que estamos tentando", disse o treinador, que só somou dois pontos em três rodadas - em casa, empatou com os reservas do Atlético-MG e ficou no 0 a 0 diante do Joinville em jogo sem torcida, em Santa Catarina.

Oswaldo de Oliveira ainda não venceu com Palmeiras no Brasileiro
Oswaldo de Oliveira ainda não venceu com Palmeiras no Brasileiro
Foto: Leonardo Benassatto / Futura Press

"Levo em consideração por ser início de campeonato, mas foram pontos que não poderíamos ter desperdiçado, são pontos irrecuperáveis. Nos jogos seguintes, precisamos procurar diminuir a diferença para as equipes que estão na frente", afirmou o técnico, que terá o Corinthians pela frente na próxima rodada, no domingo, em Itaquera.

"Claro que não vencer incomoda, ficamos todos muito tristes. Temos que saber reverter uma situação dessas, que é normal acontecer. Teremos altos e baixos como a maioria das equipes. Quem se mantiver mais equilibrado chegará ao título", continuou analisando.

Ao Palmeiras, aparentemente, o que falta é equilíbrio ofensivo. Sem culpar especificamente o centroavante Leandro Pereira, que desperdiçou chances claras, Oswaldo admitiu o óbvio peso das finalizações erradas na derrota por 1 a 0 que gerou vaias dos mais de 37 mil pagantes presentes em jogo iniciado às 11 horas da manhã deste domingo.

"No primeiro tempo criamos mais, pressionamos o adversário. Continuamos tentando, lutando e tivemos várias chances, mas não fizemos o gol. As jogadas foram preparadas, inclusive na bola parada, e não entraram", falou o treinador, evitando críticas táticas ou técnicas ao time. "Não conseguimos o gol, então tudo é reduzido ao mínimo denominador comum. Se entra uma bola, a atmosfera seria completamente diferente."

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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