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Palmeiras espera que Valdivia ‘acorde’ no Derby, seu possível adeus

29 mai 2015 - 08h42
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Devido às dificuldades para renovar o contrato que acaba em agosto, há no clube quem acredite que Valdivia fará sua última partida pelo Palmeiras no domingo, diante do Corinthians, em Itaquera. E a esperança é de que o jogador mais caro do elenco, finalmente, tenha um rendimento de acordo com a expectativa que cria na torcida.

O meia só esteou neste ano em 4 de abril porque demorou quatro meses para se recuperar de lesão na coxa esquerda e foi desfalque na primeira final do Paulista por edema no joelho esquerdo. Em nove jogos na temporada, apenas dois completos, o camisa 10 teve apenas lampejos de seu talento, tanto que Oswaldo de Oliveira chegou a deixá-lo na reserva por opção técnica.

Sincero, o técnico admite que o deixou em campo até o fim as duas últimas partidas - derrota para o Goiás e 0 a 0 diante do ASA - apenas por falta de substitutos na armação. "Eu precisava substituí-lo, mas não podia porque os jogadores da posição não tinham condição", assumiu Oswaldo.

Valdivia não vem aparecendo tanto para receber a bola e, quando a tem, comete erros primários, pouco acertando passes nas últimas partidas. Equívocos evidentes diante da proximidade da Copa América - o jogador se apresentará à seleção chilena na terça-feira e só não está treinando no seu país desde a semana passada por veto do Palmeiras.

"O Valdivia estava há muito tempo parado e passa por uma situação complicada no clube, mas é um talento inegável. Precisando fazer gol, com o Valdivia em campo, ainda temos a expectativa de que ele possa contribuir", disse Oswaldo de Oliveira, tentando mostrar esperança.

"É um jogador de muita qualidade. Contra o Corinthians, vai entrar para ajudar, como tem feito nos outros jogos, e espero que nos ajude a sair de lá com um resultado positivo. Espero também que não seja o seu último jogo aqui", comentou o zagueiro Jackson.

A desconfiança de que o Derby será o adeus de Valdivia no Palmeiras ocorre por conta das dificuldades para renovar o contrato que acaba em agosto. Para renovar, ele não aceita o modelo de produtividade (salário maior de acordo com a frequência) imposto pelo presidente Paulo Nobre, já criticou publicamente o diretor de futebol Alexandre Mattos e não gostou da primeira oferta da diretoria (cerca de 25% do salário atual como valor fixo e aproximadamente metade do que ganha atualmente se atuar em todos os jogos do mês). Por falta de acordo, o meia poderia ser liberado antes se abrir mão de seu alto salário.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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