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Palmeiras excede limite de estrangeiros e já entende Gareca

23 jul 2014 - 08h41
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A presença de estrangeiros no Palmeiras com a chegada de Ricardo Gareca já fez o clube estourar o limite de cinco jogadores vindos de outros países permitido pela CBF em cada partida. Diante de paraguaio, uruguaios e, principalmente, argentinos, o time, ao menos, já consegue se comunicar com mais clareza com seu treinador.

“Consigo compreender praticamente tudo que ele fala”, disse Felipe Menezes, minimizando o pedido de desculpas público feito aos atletas e à imprensa pelo próprio comandante, que ainda tem dificuldades até para se expressar em uma linguagem próxima a um portunhol.

“É dele, ele que quer falar português e se expressar melhor. Para nós, ele já está fazendo o suficiente para ser entendido muito bem. Esse negócio de se expressar e falar português melhor é mais uma exigência dele com ele mesmo”, continuou comentando o meia.

Gareca assumiu o elenco que já tinha os uruguaios Eguren e Victorino e o paraguaio Mendieta e pouco trabalhou com o chileno Valdivia, vendido para o futebol árabe. Depois da chegada do técnico, já vieram os argentinos Tobio, Mouche e Allione e a diretoria ainda negocia com Maxi Moralez, do Atalanta, Lucas Pratto, do Vélez Sarsfield, e Facundo Ferreyra, do Shakhtar Donetsk, todos também argentinos.

Entre os seis que já estão no plantel, Victorino é, por enquanto, quem deve ser o primeiro descartado a não ficar nem no banco de reservas, já que não entra em campo há quase dois anos por problemas físicos e ainda não estreou pelo clube. Mas o uruguaio faz parte de um grupo separado que conversa em espanhol na Academia de Futebol.

“É óbvio que, quando o cara chega de outro país, vai, primeiramente, se entrosar mais com os jogadores de sua nacionalidade. Naturalmente, conversam mais com o Eguren e o Victorino. Mas já estão bem entrosados com todos e, na medida do possível, vamos tentando ajudar e conversar para que todos estejam bem integrados”, disse Felipe Menezes, garantindo não se incomodar com a concorrência estrangeira.

“É um novo momento no futebol brasileiro porque abriram mais vagas para jogadores de outras nacionalidades e temos que entender. O importante é que quem chegue seja bom companheiro, bom de grupo e nos ajude com qualidade, agregando valor competitivo ao elenco independentemente da nacionalidade”, analisou.

Com Dérbi pelo Brasileiro, meia mantém foco contra o Avaí:
Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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