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Palmeiras fecha treino e antecipa viagem para Porto Alegre

26 nov 2014 - 16h20
(atualizado às 17h53)
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<p>Dorival fecha treino e faz mistério</p>
Dorival fecha treino e faz mistério
Foto: Daniel Worley/Agif / Gazeta Press

O Palmeiras resolveu fechar treinos e viajar mais cedo para o Paraná na semana passada e acabou perdendo do Coritiba, ficando a um ponto e a uma posição da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Mesmo assim, a estratégia está mantida para enfrentar o Inter. O elenco realizará todos os seus trabalhos sem a presença da imprensa e viajará nesta quinta-feira para Porto Alegre, onde joga só na noite de sábado.

A justificativa, aparentemente, é para esconder as armas do limitado elenco à disposição de Dorival Júnior, que vem de quatro derrotas por 2 a 0. "Para nós, jogadores, não muda muita coisa, trabalhamos da mesma maneira. Mas o treinador, de repente, faz situações que é melhor o adversário não conhecer. É para achar uma situação nova", tentou explicar Fernando Prass.

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Na manhã desta quarta-feira, também sem jornalistas, o grupo executou trabalhos de movimentação de marcação e aproximação para tabelas em campo reduzido. O zagueiro Tobio, com dor na coxa direita, e o meia Valdivia, com edema na coxa esquerda, não treinaram. A imprensa só pôde entrar na Academia de Futebol quando alguns atletas batiam faltas e finalizavam de fora da área.

Na manhã desta quinta-feira, ainda em seu centro de treinamento, o Palmeiras fará seu último treino em São Paulo, sem conceder entrevista coletiva nem abrir os portões. Viaja na sequência para o Rio Grande do Sul, onde trabalhará na sexta-feira, também em atividades secretas, que encerrarão a preparação para o duelo no Beira-Rio.

A expectativa é de uma formação cautelosa. "Não é jogar na retranca, é saber analisar os pontos fortes do Inter, neutralizá-los e, em cima disso, utilizar os nossos pontos fortes. O Dorival tem capacidade e vai pensar nisso, levando em conta todos os fatores da partida, como a classificação do Inter, que joga em casa, com a torcida apoiando e uma parte ofensiva muito boa. Isso de jogar mais fechado ou aberto depende da avaliação do treinador", defendeu Prass.

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A viagem antecipada também serve para evitar atritos com a torcida - por conta disso, a delegação voltou de ônibus de Curitiba no domingo à noite. Mas os jogadores agradecem o apoio. "Não tem o que falar da torcida, o apoio dela tem sido sensacional. É claro que vaias e cobranças acontecem, mas só depois dos jogos, nunca durante. Nesses jogos finais, a média de público tem sido ótima", elogiou Prass.

"Pelo andar da carruagem, as coisas tendem a serem definidas na última rodada, e jogar em casa tem que ser um ponto a nossa favor. Que os torcedores continuem com a mesma postura, quem tem que mudar somos nós, em campo, e temos que vencer para tirar o Palmeiras dessa situação", prosseguiu o goleiro, já pensando no duelo do dia 7, contra o Atlético-PR, pela última rodada.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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