Para Palmeiras continuar marcador, Valdivia será reserva neste domingo

22 fev 2013 - 18h48

(atualizado às 20h17)

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Sacado no treino de quinta-feira para a entrada de Valdivia, Souza lembrou que o time evoluiu mesmo sem o chileno. E Gilson Kleina concorda. O técnico definiu que o meia ficará no banco de reservas neste domingo, contra o União Barbarense, não só para se poupar fisicamente, mas para que a equipe não perca o perfil marcador que ficou claro na vitória sobre o Sporting Cristal e o empate com o Corinthians.

"Tenho que respeitar as características dos jogadores, não posso cobrar do Valdivia uma marcação impetuosa e forte como os outros. Mas marcação forte, retomada e recomposição fazem parte de uma filosofia de trabalho", disse o treinador. "O que ficou nestes últimos dois jogos é um time de marcação forte. E essa é uma boa identidade."

Sem o camisa 10, desfalque dos quatro últimos jogos por uma lesão na coxa esquerda, Kleina apostou em um esquema no qual Souza, Wesley, Patrick Vieira e Vinicius se revezam entre o meio-campo e o ataque sem nenhuma referência na frente. Não será pela volta do jogador mais caro do elenco que o técnico abdicará do que acertou.

"Repetindo a equipe, começa o entrosamento, os jogadores pegam confiança e as coisas se desenvolvem com muito mais naturalidade no jogo. Com a repetição, você só tem a ganhar, encorpa mais", comentou o comandante, admitindo, contudo, que a tendência é Valdivia ser titular no futuro. Mas só quando estiver preparado.

"O Valdivia tem criação de jogada, inteligência. A criação passa por ele. Com ele, tem um jogador de referencia e muda um pouquinho, temos que trabalhar essa situação. Também teremos momentos de criatividade e precisaremos de jogadores com talento para definir um jogo", afirmou.

"O Valdivia está entrando aos poucos, é o planejamento que estamos fazendo. Ele está fazendo um trabalho especial e sabe que precisa chegar ao seu ideal, então temos que partir de um princípio. O que mais queremos é o Valdivia em campo, e não só eu, mas o grupo e o torcedor. Mas ele só vai ser o Valdivia que queremos fazendo o treinamento que estipulamos", prosseguiu Kleina.

Apesar de ter montando uma equipe que evoluiu sem o camisa 10, o chileno segue nos planos do técnico. "Vamos fazer o que pudermos para o Valdivia e outros lesionados, explicando quanto tempo pode jogar, fazendo uma sequência, administrando. Se isso acontecer, não precisa nem comentar o futebol do Valdivia. De um craque, você pode esperar qualquer coisa", falou Kleina.