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Patrocinadora seguirá com obras no CT e não descarta prêmio por título

15 nov 2015 - 09h12
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A Crefisa, principal patrocinadora do Palmeiras, ficou insegura ao saber da ideia de Paulo Nobre em lançar uma camisa retrô com a estampa da Parmalat, ex-parceira do clube durante a década de 1990, que foi recheada por títulos. No entanto, a presidente da empresa rechaçou qualquer intenção de romper o contrato válido até 2016. Leila Pereira ainda confirmou o prosseguimento da reforma na Academia de Futebol e não descartou uma premiação especial ao grupo em caso de título na Copa do Brasil.

Leila está nos Estados Unidos, na companhia do marido José Roberto Lamacchia, para avalizar e protocolar a compra dos equipamentos para a nova academia. Em entrevista à Rádio Globo, no último sábado, comentou sobre o projeto, que, inclusive, foge às cláusulas do contrato de patrocínio de camisa estabelecido anteriormente.

“O que nós fazemos pelo Palmeiras vai além do contrato de patrocínio. A reforma que estamos fazendo na academia não tem nada a ver com o patrocínio, é uma liberalidade do patrocinador, que gosta muito do clube. Graças à Crefisa e à FAM o Palmeiras vai ter uma das melhores academias da América do Sul. Vim para cá para agilizar isso, ver os equipamentos que foram todos escolhidos pelo Palmeiras. A gente está ajudando o clube nessa reforma da academia que estava parada há anos”, contou.

Além da reforma e da nova aparelhagem da sala de musculação, a obra envolve também a construção de um hotel para os atletas dentro do centro de treinamento. “As obras continuam normalmente. Todas as pessoas que estão trabalhando na obra são contratadas pela Crefisa e pela FAM”, declarou a dona da empresa, não escondendo uma certa mágoa com os acontecimentos recentes, mas negando que a relação esteja estremecida.

“Eu estou extremamente chateada e insegura. Isso me pegou de surpresa, ninguém me consultou”, afirmou Leila, que garante ter tomado ciência da ideia de Paulo Nobre somente através de um e-mail.

“Eu tenho segurança que vou cumprir o que me comprometi com o Palmeiras, mas fico insegura com relação ao dirigente. A partir do momento que o Paulo Nobre declare que não existe a possibilidade de estampar a publicidade de ex-patrocinador em camisa retrô, (a relação) não está abalada”, prosseguiu.

Como prova de que a parceria rigora normalmente, Leila Pereira não negou pensar em um bônus caso o clube conquiste a Copa do Brasil. Responsável por dar aporte direto à contratação de três jogadores do atual elenco - Lucas Barrios, Vitor Hugo e Thiago Santos -, a presidente da Crefisa revelou que o assunto está em aberto, assim como eventuais reforços para 2016.

"Podemos conversar, até iniciei uma conversa com o Paulo (Nobre) há uns quinze dias, mas não concluímos. Isso (a premiação) está em aberto. Fazemos o possível e o impossível para tornar o Palmeiras novamente campeão, é um compromisso que tenho com a torcida. Então pode ser sim. Acredito que o Palmeiras está extremamente focado em levar a Copa do Brasil. Aí para o ano que vem podemos sentar e conversar, estou sempre à disposição para ajudar o Palmeiras", falou.

O clube, por sua vez,  tratou de agir rápido para acabar com qualquer mal entendido. Em nota oficial, a diretoria admitiu ter desistido da ideia e acabou com qualquer polêmica. "Tão logo fomos informados que nosso principal patrocinador não concordou, encerramos a discussão e vetamos o prosseguimento do projeto. Reiteramos nossa gratidão e respeito à Crefisa e a seus proprietários, que não medem esforços para ajudar a Sociedade Esportiva Palmeiras", escreveu o clube.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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