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Paulo Nobre compara Luan a Valdivia e promete negociar desmotivados

22 jan 2013 - 08h04
(atualizado às 09h09)
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Decidir se dá aval ou não ao acerto estabelecido entre Arnaldo Tirone e Riquelme não é o único problema imediato a ser resolvido por Paulo Nobre. Antes de a eleição começar nessa segunda-feira, Luan solicitou a quem ganhasse que atendesse seu pedido de sair do Palmeiras. E o novo mandatário avisa que adotará com o atacante a mesma postura que promete com Valdivia: os insatisfeitos não terão vez no elenco.

"Preciso ter uma conversa franca para entender o que está acontecendo para o Luan querer deixar o Palmeiras. Mas não adianta manter jogador insatisfeito, ele não vai ser aquele que você quer se não estiver motivado. Sem motivação, é melhor para o jogador e para o clube ele ser negociado", disse Nobre.

Enquanto ainda era candidato, o novo presidente já tinha pensado em ter um "papo reto" da mesma forma com Valdivia. Nobre era vice-presidente durante a primeira passagem do chileno, quando o meia deixou o clube como ídolo. Hoje, o camisa 10, que custará R$ 36 milhões ao Verdão a serem pagos até 2016, virou um problema. "Acredito que o Valdivia pode nos ajudar muito. Mas se estiver afim", afirmou.Em relação a Valdivia, ao menos, existe a declaração do atleta de continuar na equipe, principalmente para atender ao pedido de Jorge Sampaoli, técnico da seleção chilena. Mas ele terminou o Brasileiro em que o time foi rebaixado sem fazer gol nem dar assistência, não entra em campo desde 6 de outubro por lesão no joelho esquerdo, foi multado por voltar das férias com quatro dias de atraso e ainda ficou fora da estreia no ano por dores no tornozelo esquerdo.

Por isso, o meia foi xingado por torcedores em meio a protestos contra a diretoria, assim como Luan, que disse estar de "saco cheio" após ser insultado no 0 a 0 com o Bragantino de domingo. Ciente do elenco enxuto que o técnico Gilson Kleina tem à disposição, Nobre promete trabalhar para casos semelhantes não ocorrerem.

"Não dá para analisar o time pelo jogo contra o Bragantino, quando realmente não foi bem. Nossa ideia é blindar a comissão técnica e o grupo de jogadores para desenvolverem o trabalho com calma e tranquilidade", projetou o novo presidente, agendando para os próximos dias um papo até individual com cada atleta.

"Preciso ter uma conversa com todos para entendê-los. Antes de serem profissionais e funcionários do clube, os jogadores são seres humanos. Não adianta tratar todos da mesma forma porque reagem de maneira diferente. A mesma dura pode fazer um jogador crescer e outro se apequenar", explicou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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