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Paulo Nobre some em crise e irrita palmeirenses: "covarde"

23 set 2014 - 08h11
(atualizado às 08h55)
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No início deste mês, em sua última entrevista coletiva na Academia de Futebol, Paulo Nobre disse confiar na torcida para garantir que o Palmeiras não será rebaixado no Campeonato Brasileiro. Mas, em campo, onde realmente se define o destino do time, a equipe está na última colocação após perder por 6 a 0 para o Goiás. E o torcedor, única esperança do dirigente, não consegue ouvir mais nada do presidente.

Foto: Massimo Bettiol / Getty Images

Nobre não tem nenhum pronunciamento programado para os próximos dias. No clube, justificam o sumiço do mandatário a uma conclusão óbvia: as eleições marcadas para novembro. O dirigente tem trabalhado em alianças para conseguir mais dois anos de mandato e se expor em meio à crise no futebol só traria prejuízos.

Em Goiânia, a diretoria foi representada pelo vice-presidente Genaro Marino, pelo diretor executivo José Carlos Brunoro e pelo gerente de futebol Omar Feitosa. E coube a Brunoro, de quem Nobre tem evitado aparecer ao lado também pensando em preservar sua imagem política, mais uma vez ser escudo.

Nobre pretendia afastar Brunoro do futebol, ciente de como seu braço direito é criticado por conselheiros e sócios que definirão o presidente do clube entre 2015 e 2016. Mas, com as sequentes frustrações da equipe, seguiu longe de Brunoro e, ao mesmo tempo, do futebol.

O presidente acabou sumindo e o diretor executivo tem aparecido constantemente para dar explicações sem nenhum detalhe. Brunoro declara sempre assumir a culpa da diretoria em vexames, mas não especifica onde errou e, como ocorre com Nobre, se nega a assumir os claros erros de planejamento que leva o clube a passar vergonha na temporada do centenário.

O torcedor não consegue ouvir de seus dirigentes o que acontece e, por outro lado, vê apenas o fraquíssimo futebol dentro de campo. Mas Nobre ainda confia na reeleição e, com isso, some para tentar desvincular sua óbvia participação na vergonhosa campanha do time que montou para o centenário.

Jovem é escalado para coletiva, e palmeirenses se revoltam

A primeira entrevista coletiva de um palmeirense após a vexatória derrota para o Goiás, no último fim de semana, não será (novamente) de Paulo Nobre. Muito menos de um diretor ou de um dos líderes do elenco. O escalado para falar com a imprensa nesta terça-feira e dar satisfações sobre o 6 a 0 amargado no Serra Dourada foi o jovem zagueiro Nathan, que tem apenas 19 anos e somente dois jogos como profissional. Ele, que foi recentemente escalado para a Seleção Sub-21 comandada pelo técnico Alexandre Gallo, sequer entrou em campo em Goiânia. No Twitter, a escolha pelo garoto para a entrevista revoltou os palmeirenses, que queriam ver algum rosto mais conhecido e até mais "cascudo" para explicar o trágico 6 a 0. Confira abaixo:

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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