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Ponte nega mágoa com Kleina, mas critica falta de ética do Palmeiras

19 set 2012 - 14h55
(atualizado às 15h49)
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Confirmada a saída de Gilson Kleina rumo ao Palmeiras, a Ponte Preta começa a buscar um novo técnico para o restante da temporada. Mesmo depois de se reunir com o clube - o qual deixa na nona colocação do Brasileiro - nesta manhã, que tentou convencê-lo a ficar, o treinador mostrou-se decidido a aceitar o convite do atual vice-lanterna do Brasileiro.

Diretoria do clube não se irritou com decisão do treinador
Diretoria do clube não se irritou com decisão do treinador
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

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"Nós tentamos de todas as formas segurá-lo, mas ele já estava com a decisão tomada", lamentou o executivo de futebol da Ponte Preta, Ocimar Bolicenho, sem mostrar chateação com a decisão de seu ex-treinador. "Faz parte da vida profissional de cada um, é uma decisão pessoal dele. Não fica mágoa nenhuma", acrescentou.

A irritação da diretoria ponte-pretana é com a forma pela qual o clube paulista lidou com a transferência. Depois de tentar Jorginho, que não recebeu a liberação do Bahia, e Falcão, atualmente desempregado e que buscava um contrato mais longo do que aquele oferecido pelo clube a ele - três meses -, o time contatou diretamente Kleina na noite de terça.

Segundo Bolicenho, mesmo com a saída sacramentada, Ponte e Palmeiras não discutiram a quebra do atual contrato. "Não foi uma atitude ética deles, foi uma coisa que não ficou bem. Mas o que vamos fazer?", atacou o dirigente, que não abre mão do pagamento da multa rescisória, independente de quem a pague.

"Nós não tivemos contato nenhum com o Palmeiras, eles não nos procuraram em momento algum. Isso (pagamento da multa rescisória) vai ser resolvido entre o Gilson e Ponte Preta. Ela vai usar direito da multa", avisou Ocimar, que ainda não pensou no nome que deverá substituir Gilson. "À tarde devemos nos dedicar a isso", disse.

Depois de comandar um treino nesta manhã na Ponte Preta e reunir-se com a diretoria da equipe, Kleina segue para Itu, onde o Palmeiras está confinado e iniciará seus trabalhos à frente do clube paulista. Com contrato válido até o final do próximo ano, o treinador terá a responsabilidade de, em 13 rodadas, tirar os oito pontos de desvantagem que seu novo clube tem para a primeira equipe fora da zona de rebaixamento e manter o atual campeão da Copa do Brasil na elite do futebol nacional.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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