Prass acha importante órgão regulador, mas não avalia Guerrero e Valdivia

O goleiro Fernando Prass considera importante a existência de um órgão como o Superior Tribunal de Justiça Desportiva, mas preferiu não comentar o desfecho dos casos do corintiano Guerrero e do chileno Valdivia nesta semana do clássico entre os dois clubes.

"É muito complicado falar disso, porque não são bem aceitas opiniões contrárias. É melhor não falar sobre isso", afirmou o goleiro, depois de ter sido questionado se as decisões do STJD nos dois casos foram justas.

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Os dois passaram por situações diferentes nesta semana. O chileno, que foi punido em primeira instância a dois jogos de suspensão por ter pisado no flamenguista Amaral, seria julgado novamente na quarta-feira, pois havia cumprido apenas uma das partidas e vinha atuando com base em efeito suspensivo.O Verdão recorreu da primeira punição, enquanto a procuradoria do STJD apelou para aumentar o gancho. Porém, o novo julgamento não foi realizado, pois o clube entrou em acordo com o Tribunal para que o meia cumprisse a pena imposta no início e ainda pagasse uma multa. Assim, o camisa 10 desfalcou o Palmeiras contra o Cruzeiro, na quarta-feira, mas está livre para encarar o Corinthians, no sábado.

Já a situação de Guerrero revoltou o rival. Depois de ter sido absolvido em primeiro julgamento por uma trombada com o árbitro Leandro Bizzio Marinho, em partida realizada em agosto, o atacante viu a procuradoria recorrer da decisão, pedindo uma punição. Assim, na quarta-feira, o Pleno do STJD avaliou o caso e puniu o atleta alvinegro em três jogos, deixando-o fora do clássico contra o Palmeiras.

Apesar de não avaliar cada caso, Prass entende como importante a existência do órgão fiscalizador no futebol brasileiro. "Claro que todo mundo queria que as coisas ficassem só em campo, mas não tem como, precisa de um órgão regulador para fiscalizar e punir. Só torcemos para que seja feito da melhor maneira possível, da forma mais justa, com sensatez e equilíbrio nos julgamentos. Mas tem que ter controle, senão imagina a bagunça que ficaria", completou.