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“Quem nunca errou, pelo amor de Deus?”, diz Juninho após falha decisiva

18 set 2014 - 08h41
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Juninho despertou a ira da torcida do Palmeiras logo aos 12 minutos de jogo, quando não conseguiu dominar nem dar chutão em bola cruzada na grande área e acabou ajeitando para Canteros abrir o placar para o Flamengo. No segundo tempo, porém, o time alcançou o empate após estar perdendo por 2 a 0. E o lateral apelou para a condição humana de falhar.

"Cometemos erros que não podem acontecer, não há mais tempo para erros. Mas quem nunca errou na vida, pelo amor de Deus?", disse o camisa 6, que passou alguns minutos abaixado após amortecer para o rival um cruzamento de João Paulo. Tentando entender o que fez.

"Fiquei p..., lógico. Nossa equipe está correndo para caramba e batalhando muito para acontecer uma bobeira daquela. Ele cruzou para trás, não cheguei a ver a bola e, quando vi, já estava em cima de mim. Mas infelicidade acontece com todos, né? Acontece", insistiu.

A sequência do lance foi desastrosa. Frequentemente contestado pela torcida, a ponto de já ter solicitado para sair do clube, Juninho não acertou quase nada depois do erro no primeiro gol. Só foi ter algum êxito quando o Verdão se encaixou com a entrada de Valdivia e Allione, no intervalo, e passou a encurralar o Flamengo.

"Consegui dar uma respirada, colocar a cabeça no lugar e ajudar minha equipe. Se você não tem paciência, prejudica ainda mais. Não é o erro que vai me deixar abalado", falou o jogador que, claramente, é um dos que mais sentem a má fase do time, como ficou claro na queda de rendimento na campanha do rebaixamento no Brasileiro de 2012.Juninho, contudo, tem a confiança de Dorival Júnior. Tanto que o técnico o escolheu para atuar como meia em seus três primeiros jogos e, nessa quarta-feira, o improvisou como volante. O discurso do jogador é de disposição, embora só não tenha ido para o Fluminense há algumas semanas porque a diretoria resolveu tentar lucrar com a negociação mesmo com seu contrato acabando em dezembro e com poucas chances de renovação.

"Já joguei assim várias vezes no início da carreira. Joguei praticamente um ano de volante no Figueirense, comecei assim quando subi ao profissional. O Dorival sabe que jogo bem ali e tenho confiança. Onde o Dorival quiser me utilizar, estou à disposição", garantiu.

Assim, o atleta, que já contou se ajoelhar e rezar diariamente para não cair de novo com o Palmeiras, se apega a esforço para sonhar em salvar o time que, hoje, está em antepenúltimo lugar. Até somar ponto em casa contra o Flamengo serve de ânimo. "O time lutou, um correu pelo outro, e temos que levar isso. A equipe se dedicou ao máximo e conseguimos pontuar. Um ponto pode mudar tudo", analisou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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