PUBLICIDADE

Futebol Internacional

"Cansado", Felipão admite voltar ao Brasil em 18 meses

15 jun 2009 - 19h05
(atualizado às 22h18)
Compartilhar

Mesmo após ter acertado contrato com o Bunyodkor, há apenas uma semana, o técnico Luiz Felipe Scolari já admite que está cansado de trabalhar tanto tempo fora do país. Depois de comandar a seleção de Portugal de 2003 a 2008 e na temporada passada ter passagem rápida pelo Chelsea, o comandante faz planos para voltar ao Brasil daqui um ano e meio, quando termina o seu contrato no Uzbequistão.

» Fotos da homenagem

» Palmeiras bate Cruzeiro

» Em dia de homenagens, Felipão exalta "juventude palmeirense"

» Ovacionado de novo, Keirrison responde críticos e diz que fica

» Alvo espanhol, Keirrison recebe "bronca" de Luxemburgo

Homenageado na Academia de Futebol do Palmeiras nesta segunda-feira, pelo aniversário de dez anos da conquista da Libertadores da América, Felipão disse que pretende voltar a dirigir um time brasileiro, mas não fez questão de adiar quais os possíveis favoritos. "Já passei três anos fora do Brasil, estou cansado. Quero ir para a praia e quero, por exemplo, ter um mês de férias", disse o treinador, sobre os planos dos próximos dias.

Constantemente sondado para assumir a Seleção depois da campanha vitoriosa na Copa do Mundo de 2002, Scolari também não quis falar sobre uma possível volta ao cargo após o Mundial da África do Sul e desvinculou seu nome de qualquer outra equipe nacional. A única fato que admitiu foi a saudade de seu País.

"Sinto falta daqui, de atuar em um clube nacional, da forma que gosto de treinar as equipes", disse o treinador, que lembrou de passagens engraçadas de seu início de carreira, quando concedia entrevistas sem camisa quando comandava o Brasil de Pelotas.

Diante de sua opção para trabalhar no Uzbequistão e recusar propostas de outros centros mais conhecidos no futebol, Felipão admitiu que tinha uma cláusula com o Chelsea que o impedia de trabalhar em outros clubes ingleses no próximo ano. Quanto às outras ofertas, o treinador acredita que encontraria as mesmas dificuldades de adaptação que encontrou na direção da equipe de Stamford Bridge e justificou a escolha.

"É um país novo, com um projeto novo e também pesou na decisão a presebça de um amigo, que é o Rivaldo e que foi o melhor jogador da Copa de 2002", disse o técnico, colocando Ronaldo como segundo atleta mais importante do Mundial do Japão e da Coréia.

Homenageado no Palmeiras, Felipão já planeja retorno ao Brasil
Homenageado no Palmeiras, Felipão já planeja retorno ao Brasil
Foto: Agência Lance
Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade