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Receosos, jogadores de futsal do Palmeiras veem fim iminente

2 jul 2013 - 12h53
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Quadrifinalista da última edição da Liga Paulista, o time de futsal do Palmeiras corre risco de ser dissolvido. De acordo com fontes ouvidas pela Gazeta Esportiva.net na tarde da última segunda-feira, no elenco a sensação é de frustração e decepção pelo final iminente.

A política da gestão encabeçada pelo presidente Paulo Nobre em relação aos esportes olímpicos é buscar patrocinadores próprios para cada modalidade. O time de basquete masculino correu sério risco, mas achou um apoiador e evitou o final das atividades, algo que ainda não aconteceu com o futsal.

Segundo fontes ouvidas pela GE.net, há cerca de um mês a diretoria de esportes olímpicos do Palmeiras prometeu manter o time, pelo menos, até o final do ano, independentemente das condições financeiras. A medida seria um prêmio pela surpreendente classificação às quartas de final da Liga Paulista.

"Eles nos garantiram que os times profissional e sub-20 do futsal do Palmeiras seriam mantidos até dezembro", disse um dos jogadores sob condição de anonimato. De maneira inesperada, a equipe não apenas passou da primeira fase, como eliminou o São Caetano/Drummond nas oitavas e parou apenas no Intelli/Orlândia, atual campeão nacional, defendido pelo craque Falcão.

No caminho para o jogo contra o Orlândia, o elenco passou a ficar preocupado. "No ônibus, recebemos um uniforme todo remendado, tapando o patrocinador anterior. Pô, jogamos com a camisa do time de futebol. Não dava para pegar um joguinho das novas camisas para nós?! Ali, já percebemos que tinha algo estranho", contou um atleta.Confiando na possibilidade de permanecer no Palmeiras até dezembro, um jogador recusou proposta para atuar no Paraná. Já os jovens que conseguiram bolsas de estudo oferecidas pela universidade Mackenzie por meio de uma parceria dificilmente terão condições de cumprir os cursos.

Insatisfeitos, alguns jogadores falam em "desprezo" ao futsal em relação ao basquete, já que o patrocinador que salvou a modalidade se dispôs a desembolsar R$ 2,5 milhões, valor que seria significativamente superior ao necessário para manter o futsal. "É dinheiro de pinga para um clube como o Palmeiras", disse um atleta.

Em contato com a reportagem, a assessoria de imprensa do Palmeiras declarou que a posição oficial do clube no momento é não comentar o possível fim do time de futsal. No entanto, a GE.net apurou que realmente haverá mudanças no departamento e, a não ser que surja um patrocinador, a equipe deve realmente ser extinta.

A reportagem tentou contato telefônico com Enrique Guillen, diretor da modalidade, sem sucesso. Na tarde desta terça-feira, na Academia de Futebol, o presidente Paulo Nobre concederá entrevista coletiva durante a apresentação oficial da equipe de basquete.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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