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Sem ser salvador, Mattos vê Palmeiras trocar turbulência por água limpa

8 jan 2015 - 08h20
(atualizado às 10h19)
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Alexandre Mattos chegou ao Palmeiras como se fosse um salvador na visão de torcedores, que aguardavam com expectativa a confirmação de sua contratação. Mas o novo diretor de futebol avisa que não é um Messias, repassando a sua crença em dias melhores a quem já estava no clube. Por isso, crê que quem acabou de escapar do rebaixamento no Brasileiro, na verdade, está à frente dos rivais administrativamente.

"O Palmeiras vem se organizando nos últimos dois anos, fazendo o inverso do que os outros fizeram. Os clubes brasileiros já estão pagando um preço, enquanto o Palmeiras está à frente com uma gestão bem sólida, organizada e visionária. O Palmeiras já está bebendo água limpa", disse Alexandre Mattos, em claro elogio ao presidente Paulo Nobre.

"O clube está tudo muito bem administrado, agora é só buscar o equilíbrio técnico, com um time mais competitivo. A torcida quer sorrir e teremos um estádio como grande arma para enfrentar nossos difíceis adversários", prosseguiu, bastante otimista.

É a confiança de um dirigente que viu a torcida e os jogadores do Cruzeiro pedirem a sua permanência após montar o elenco bicampeão brasileiro pelo clube mineiro. Mas Mattos preferiu novos desafios e encontrou o Verdão, dedicando-se apenas ao futebol após o diretor executivo José Carlos Brunoro e o gerente Omar Feitosa saírem sob intensa críticas.Virou a salvação para palmeirenses, mas nega o rótulo. "Fenômeno e estrelas são os atletas e nosso treinador. Trabalho com muito amor, determinação, disciplina, lealdade, honestidade e paixão e, quando se faz isso, a consequência são conquistas não só de títulos, mas de respeito, pessoas. Digo ao torcedor que, aqui, há um trabalhador e a minha única promessa é trabalhar muito, com muito afinco", garantiu, esperançoso.

"É por acreditar em desafios que saio de uma equipe tão bem para uma que vive um momento de turbulência. Sei onde estou, o que o Palmeiras representa, o tamanho do clube e, também, o que podemos produzir até aqui. Por isso, sinto toda a felicidade e vou tentar fazer acontecer", completou.

"Fazer acontecer" inclui aceitar a filosofia de contratos de produtividade, com salários menores e prêmios maiores aos jogadores de acordo com objetivos atingidos. Mattos diz que a ideia de Paulo Nobre, que considera visionária, não afugenta e, na prática, até atrai reforços que não pensam apenas no lado financeiro, como pretende o novo e democrático diretor do Palmeiras.

"Não sou o dono da verdade. O Palmeiras tem a vida e a grandeza dele e não é a instituição que vai se adaptar a mim, é o contrário. Só tenho ideias da maneira correta dentro da filosofia do Palmeiras. A maior estrela do clube será a unidade", avisou Mattos, mostrando até ansiedade pelos resultados de sua gestão.

"Estou muito honrado de poder ter essa oportunidade e, com certeza, sei que vai ter um trabalho natural, mas podem contar comigo. Vamos fazer o nosso momento cada vez mais alegre. Tenho muitas pessoas competentes trabalhando comigo e vou trabalhar muito, sem receio nem medo, só com vontade. Quero trabalhar nessa retomada do Palmeiras para brigar sempre na parte de cima", discursou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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