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Sem torcida e com pouca emoção, Joinville e Palmeiras ficam no 0 a 0

17 mai 2015 - 22h12
(atualizado às 23h00)
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Sem torcida, sem gols e com pouca emoção. Assim pode ser definido o empate por 0 a 0 entre Joinville e Palmeiras, no início da noite deste domingo, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Por uma punição recebida em partida durante a Série B de 2014, o JEC jogou com portões fechados em sua casa. Apesar da estreia do experiente meia Marcelinho Paraíba, que também era o aniversariante do dia e completou quarenta anos, ninguém mexeu no placar na partida.

Com o empate, o time tricolor ainda ampliou sua sequência invicta como mandante, agora de 25 jogos.

Ambas as equipes seguem sem vencer no Brasileirão. O Palmeiras, que empatou com o Atlétigo-MG na estreia, chega a dois pontos na tabela e fica na 13ª posição. Já o Joinville, que pontuou pela primeira vez no campeonato, ocupa o 17º posto.

O próximo compromisso do JEC está marcado para as 18h30 (de Brasília) do próximo sábado (23), contra o São Paulo, no Morumbi. Já o Palmeiras volta a campo no domingo (24), quando recebe o Goiás no Palestra Itália de manhã, a partir das 11 horas.

O jogo- Sob um silêncio atípico das arquibancadas vazias da Arena Joinville, o Palmeiras começou trocando mais passes e aparecendo mais no campo de ataque, mas sem chegar a ameaçar a meta de Oliveira. Já o time da casa, por sua vez, se concentrava em marcar forte do meio para trás e arriscava lançamentos para o estreante Marcelinho Paraíba na ponta direita, mas a estratégia não surtia efeito nos primeiros minutos.

O passar do tempo não alterou o modo de jogo do Palmeiras, que teve suas chegadas mais agudas originadas por tabelas entre Zé Roberto e Egídio pelo lado esquerdo e Rafael Marques e Lucas na ponta direita. Apesar disso, até os 30 minutos da primeira etapa, a equipe alviverde não chegou a ameaçar o goleiro Oliveira.

Além da marcação acirrada do Joinville, o que impediu a produtividade do ataque palmeirense na primeira etapa foi a imprecisão dos atletas no último passe. Aos 31 minutos, Zé Roberto recebeu na entrada da área pelo lado esquerdo e tentou toque pelo alto para Egídio, que vinha em velocidade, mas foi bloqueado pelo zagueiro Bruno Aguiar.

Aos 38, Rafael Marques recebeu em boa posição pelo lado direito da área do JEC e tentou passe à frente para Leandro Pereira, mas pegou muito forte na bola e mandou direto pela linha de fundo. Os mandantes tentavam responder através de contragolpes pelas pontas, mas também esbarravam na imprecisão. Aos 41 minutos, William Henrique recebeu de Marcelinho Paraíba na ponta esquerda e conseguiu limpar a marcação de Lucas, mas errou o cruzamento e cedeu tiro de meta a Fernando Prass.

Para ser mais incisivo no segundo tempo, Oswaldo de Oliveira modificou o time no intervalo. Valdivia entrou no lugar de Egídio e o capitão Zé Roberto foi deslocado para a lateral esquerda. E de fato os primeiros minutos da etapa complementar já foram mais movimentados. Mas foi o Joinville que finalizou, aos dois minutos, quando Kempes recebeu na entrada da área, ajeitou e bateu, exigindo boa defesa de Fernando Prass, que caiu para ficar com a bola no canto esquerdo da meta.

Os visitantes enfim conseguiram tramar uma boa jogada de ataque aos oito minutos. Dudu arrancou pelo lado esquerdo e fez o cruzamento, encontrando Leandro Pereira no segundo pau. O atacante ajeitou de cabeça para Valdivia, que chegou batendo, mas não pegou bem na bola e mandou à direita do gol de Oliveira. A resposta tricolor veio em seguida, quando Marcelinho Paraíba recebeu lançamento livre pelo lado esquerdo, invadiu a área e bateu cruzado, mas também errou o alvo.

Enquanto o Palmeiras buscava o campo de ataque e seguia sem conseguir acertar o último passe, o Joinville se mostrava ainda mais perigoso nos contra-ataques.

Os papéis se inverteram nos minutos seguintes. O time mandante, que havia se postado atrás na primeira etapa, ficava mais com a bola, trocava passes e tentava construir jogadas de ataque. O Palmeiras, por sua vez, se limitava a marcar atrás do meio-campo e tentar contra-atacar.

Aos 28 minutos, a entrada de Kelvin no lugar de Rafael Marques deu mais fôlego à equipe alviverde, que passou a aparecer mais no campo de ataque. O atacante deu seu primeiro toque na bola um minuto depois, quando recebeu cruzamento de Robinho dentro da área e cabeceou, forçando boa defesa do goleiro Oliveira.

A pressão final foi toda da equipe palestrina, que, como ocorreu em boa parte da partida, levou sustos no contra-ataque tricolor, principalmente nas costas do lateral esquerdo Zé Roberto, que dava sinais de cansaço nos últimos minutos. Aos 46, após passe forte vindo da direita, Leandro Pereira ganhou dividida com a marcação e desviou a bola, mas mandou para fora, tirando tinta da trave direita de Oliveira.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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