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Só e mal acompanhado, Prass se firma como maior herói verde

7 dez 2014 - 18h59
(atualizado às 22h22)
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O Palmeiras tem a pior defesa do Campeonato Brasileiro de 2014. Isso pode ser visto pelos nomes dos jogadores, pelas atuações em campo e também pelos números: 59 gols sofridos em 38 rodadas. A torcida alviverde pode detonar qualquer jogador que atuou nessa defesa, mas tem que enaltecer o goleiro Fernando Prass.

Mesmo sozinho ou "mal acompanhado", ele conseguiu ser o principal herói palmeirense na temporada, ao lado de Valdivia, que também jogou bem neste domingo, mesmo no sacrifício, por causa de dores na coxa. A atuação da dupla no empate por 1 a 1 com o Atlético-PR foi apenas o complemento de um ano brilhante do goleiro, que salvou o time do rebaixamento para a Série B - também com ajuda de Santos e Coritiba, que bateram os concorrentes Vitória e Bahia.

Neste domingo, o principal problema para Prass não era Douglas Coutinho, Nathan ou Dellatorre. Os jogadores do Atlético-PR realmente atuaram bem. Mas o zagueiro Lúcio foi quem deu mais trabalho, por causa das trapalhadas na defesa. Ele provou como Fernando Prass estava "mal acompanhado". Logo no começo, tentou driblar na saída de jogo e acabou dando uma falta de presente ao Atlético-PR. Dessa vez, o time paranaense não aproveitou.

Lúcio também errou sem a bola, sendo driblado facilmente em dois contra-ataques. Aos 8min, Dellatorre passou como quis pelo veterano, mas Fernando Prass pulou e defendeu. Aos 27min, Nathan acabou sendo driblado, mas novamente Prass salvou.

Entre esses lances aconteceu o gol do Atlético-PR, em que Fernando Prass não teve o que fazer. Ricardo Silva cabeceou no canto, com força, sem chance para qualquer goleiro. O problema: novamente Lúcio falhou, já que estava na marcação do atleticano. E o jogo aéreo realmente é um dos piores problemas da defesa palmeirense. Aos 41min, Douglas Coutinho também assustou dessa maneira, após cobrança de falta, mas foi outro que parou em Prass.

O segundo tempo foi tenso, porém mais tranquilo para Prass. Aos 10min, Mário Sérgio até fez uma grande jogada, driblando dois palmeirenses, mas chutou de forma pífia. Emoção maior aconteceu aos 22min, quando Prass foi pressionado dentro da área e resolveu driblar um adversário. Deu certo, mas a torcida foi à loucura.

Com o Atlético-PR preocupado apenas em se defender, Prass virou coadjuvante no resto do jogo. Assistiu sozinho ao Palmeiras ter a posse de bola, mas não saber o que fazer com ela. Só acontecia algo de útil quando Valdivia dava passes inteligentes ou driblava os atleticanos. Porém, ele também estava mal acompanhado no ataque, e por isso o Palmeiras escapou do terceiro grande vexame da história mesmo sem vencer em casa.

Fonte: Terra
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