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Torcida canta por Palmeiras e Guaraní, xinga Elias e vaia Fred errado

7 jun 2015 - 19h26
(atualizado às 19h31)
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Boa parte dos 34.649 torcedores presentes no primeiro jogo da Seleção no Brasil desde a Copa do Mundo, neste domingo, fez questão de ratificar onde ocorreu o amistoso. Com cânticos, xingamentos e até engano nas vaias, a vitória por 2 a 0 sobre o México foi embalada por reações típicas da torcida do Palmeiras, dono do Palestra Itália.

Os palmeirenses mostraram seu domínio entre os presentes já no anúncio da escalação. Jogador do Corinthians, Elias foi o mais vaiado e ainda ouviu xingamentos, sendo chamado de veado, logo após dar assistência no gol de Diego Tardelli. No Derby no estádio, em 8 de fevereiro, o volante - revelado na base do Verdão - não jogou, mas já tinha ouvido a torcida alviverde ofendê-lo. Também não escapou das vaias ao ser substituído neste domingo.

A reação ao anúncio dos jogadores à disposição da Seleção teve ainda poucas vaias a Dunga e outras em som mais alto para Fred. A reprovação foi uma confusão do volante do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, com o centroavante do Fluminense que teve fraquíssima atuação durante a última Copa do Mundo, com apenas um gol. O capitão David Luiz, por sua vez, foi o mais aplaudido.

A torcida abafou uma tentativa de iniciar o canto "Sou brasileiro com muito orgulho e muito amor" e arriscava os gritos de "Brasil" em meio a algumas vaias ao toque de bola mexicano. Mas os sons ouvidos com mais destaque ao longo do amistoso eram de músicas tradicionalmente entoadas por palmeirenses.Philippe Coutinho abriu o placar sob o canto "Vamos ganhar, Porco!" e comemorou ouvindo "Olê, Porco!". Na sequência, ainda foi entoado "Eu canto, eu sou Palmeiras até morrer!" e "Ai, ai, ai, Guaraní do Paraguai", lembrando o time que eliminou o Corinthians nas oitavas de final da Libertadores recentemente. A reação dos palmeirenses até abafou as vaias que eram direcionadas ao time de Dunga enquanto estava 0 a 0.

Mas ocorreram momentos de silêncio quase absoluto no estádio durante o primeiro tempo, cortados por alguns gritos de "bicha" ao goleiro mexicano. Também se ouviu "olé" logo depois do 2 a 0, por pouco tempo. A falta de empolgação ficou clara com três tentativas sem sucesso dos organizadores do amistoso, que queriam uma "ola" em câmera lenta ao som de valsa no intervalo. Ela só ocorreu aos 19 minutos do segundo tempo, em ritmo ‘normal’, sem ninguém mandar.

A etapa final teve ainda xingamentos ao árbitro e ao veterano zagueiro mexicano Rafa Márquez por entrada violenta em Willian. Com exceção de Elias, todos os substituídos foram intensamente aplaudidos, assim como o time ao final do jogo. até Dunga teve o nome entoado por alguns dos presentes.

Mas o grito de destaque foi em direção a uma gândula, elogiada por sua forma física. Fora isso, quem ousou falar no Corinthians em tom mais alto foi automaticamente repreendido por algum torcedor mais próximo. O jogo era da Seleção, só que na casa do Palmeiras.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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