Tristeza, culpa e bola para frente; veja frases da eliminação do Palmeiras

Os jogadores do Palmeiras evitaram declarações críticas e individualizar responsáveis pela eliminação nas oitavas de final da Copa Libertadores da América. Depois da derrota por 2 a 1 para o Tijuana no Estádio do Pacaembu, os atletas mostraram um discurso entrosado, mas não esconderam a tristeza pela desclassificação no torneio continental. 

Confira:

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Henrique, zagueiro: “torcida de parabéns”

“É triste. A torcida veio, incentivou e apoiou. Eles estão de parabéns. Do início ao fim tentamos. Agora temos que erguer a cabeça e pensar na próxima partida”.

Ayrton, lateral direito: Bruno não é o único culpado

“Acho que entramos apáticos no primeiro tempo, nervoso. Tínhamos de ter calma para acertar os passes e buscar os gol. O grupo está unido fechado, independentemente de quem falhou. Se tivéssemos diminuído o espaço (de Riascos, no lance do primeiro gol) e não deixássemos ele chutar, a bola não teria entrado”.

Bruno, goleiro: assumo o erro, mas não vou chorar 

“Tenho total culpa, eu assumo, é minha. O primeiro gol mudou o jogo e tivemos que buscar a vitória, e ficou complicado depois. Não tenho que dar explicação. Foi um erro bem grotesco e vou trabalhar para isso não acontecer de novo. Mas vou chorar por quê? Não tem motivo. Foi triste, fiquei abalado, foi difícil. Isso não vai me tirar o sono”.

Marcelo Oliveira, volante (e lateral esquerdo improvisado): no sacrifício

“Infelizmente não conseguimos. Eu tive até que fazer infiltração nas costas e joguei limitado, mas isso não é desculpa. O time lutou até o fim. Acho complicado tomar aquele gol, pois nos preparamos muito para não levar. Mas infelizmente aconteceu, agora é levantar a cabeça”.

Paulo Nobre, presidente: luto

“Nenhum palmeirense pode estar satisfeito hoje, o time não jogou bem. Nós imaginávamos que pudéssemos chegar mais longe na competição, ainda mais na fase de mata-mata, quando nossa camisa é muito forte. A desclassificação deixará a todos chateados, como está a diretoria”.

Leandro, atacante: todos têm culpa, até quem não jogou

"Todo o mundo tem a sua parcela de culpa. Até quem não está jogando. Viemos para o Pacaembu pensando na classificação. Infelizmente, houve uma falha, e o resultado não foi o esperado. É bola para a frente. Vamos levantar a cabeça porque temos a Série B". 

Gilson Kleina, técnico: jogamos mal

“Não conseguimos entrar no ferrolho do Tijuana, e dois erros que nós tivemos facilitaram a vida para eles. O time pecou porque faltou paciência, precisava de tranquilidade para trabalhar, encaixar uma bola parada. Era um jogo que precisava de mais inteligência para achar os espaços. Isso não aconteceu”.

Com informações de Lancepress! e Gazeta Esportiva