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Valdivia critica Nobre, Mattos e DM do Palmeiras em adeus

3 ago 2015 - 09h09
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De saída do Palmeiras para defender o Al Wahda, dos Emirados Árabes, a partir do próximo dia 18 de agosto, o meia Valdivia não poupou críticas em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. Os principais alvos do chileno foram o presidente alviverde Paulo Nobre e o diretor de futebol Alexandre Mattos - que segundo ele, nunca quiseram sua permanência -, além do departamento médico do clube.

Valdivia disse que aprendeu a amar o Palmeiras, mas criticou dirigentes e estrutura médica do clube
Valdivia disse que aprendeu a amar o Palmeiras, mas criticou dirigentes e estrutura médica do clube
Foto: Leonardo Benessatto / Futura Press

Segundo Valdivia, Nobre e Mattos diziam "para fora" que gostariam que ele ficasse no Palmeiras, mas dentro do clube era sabido que os dirigentes não o queriam. O jogador afirmou que recebeu uma única proposta, por e-mail, de R$ 120 mil de salários fixo, mais R$ 60 mil por jogo em que ele fosse titular. Ele não aceitou o contrato por produtividade, argumentando que poderia perder jogos por ser convocado ou por sofrer uma lesão grave, e não houve outra oferta.

Entre as críticas aos dois dirigentes, Valdivia disse que Nobre parou de responder suas mensagens, sequer o parabenizou pela conquista da Copa América com o Chile e mentiu quando disse que todos os atletas do Palmeiras aceitaram a produtividade. Já em relação a Mattos, o jogador afirmou que o diretor o "enrolou" e ficou de "papinho furado" sobre sua renovação, mas desejou sorte a ele em seu futuro no clube.

Veja o gol de Palmeiras 0 x 1 Atlético-PR pelo Brasileiro:

As reclamações sobre a estrutura médica do Palmeiras também foram pesadas. Valdivia afirmou que a culpa por tantas lesões não foi só dele, e a prova disso é que todo o departamento médico do clube está sendo reformulado. Ele disse que nunca fez corpo mole para não jogar - e que, pelo contrário, muitas vezes entrou em campo sem condições físicas para ajudar o time.

Perguntado sobre a regularidade mostrada em sua participação na Copa América pelo Chile, quando jogou todos os jogos e foi um dos destaques do torneio, Valdivia disse que o método de trabalho na seleção é diferente, com "treinos curtos e intensos". E voltou a ironizar Nobre ao dizer que confiava "1.000%" em seu fisioterapeuta particular, o cubano José Amador: "quer dizer, 1.000% não, porque teve um cara que falou que confiava 1.000% no Oswaldo de Oliveira e mandou ele embora".

Destaque da Copa América pelo Chile, Valdivia disse que método dos treinos favoreceu seu desempenho
Destaque da Copa América pelo Chile, Valdivia disse que método dos treinos favoreceu seu desempenho
Foto: Carlos Vera / Getty Images

Por fim, o jogador declarou que seu salário no Palmeiras é de cerca de R$ 350 mil e negou que tenha sido "mercenário" no clube alviverde. Segundo Valdivia, ele recusou uma proposta milionária da China, e ficou para jogar a Série B em 2013 quando poderia ter saído. O jogador também disse que o Palmeiras ainda deve cerca de R$ 1 milhão a seu pai, e assumiu que fez "coisas erradas", principalmente excesso de baladas, mas que isso ficou "no passado" e durou "no máximo até 2012".

Fonte: Terra
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