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Verdão leva quatro gols em dois jogos, mas crê em time com um volante

11 mai 2015 - 08h41
(atualizado às 11h11)
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Sem poder escalar Arouca nos últimos dois jogos, Oswaldo de Oliveira resolveu manter o esquema que adotou durante parte da primeira fase do Campeonato Paulista, com apenas Gabriel como volante e o meia Robinho recuado. Dessa forma, o Palmeiras levou dois gols do Santos, que acabaram custando o título estadual, e outros dois do time reserva do Atlético-MG na estreia do Brasileiro, no sábado. Mas não há indícios de mudanças táticas.

Os jogadores defendem a estratégia, inclusive Gabriel, que tem se desgastado mais e levou cartão logo no primeiro tempo, precisando ser sacado porque o técnico temeu sua expulsão. "Joguei muitas partidas com o Robinho e ele sempre me ajudou bastante na marcação também, além da saída de bola. Quando tocamos, também conseguimos chegar com perigo. Não vejo necessidade de mudar a equipe porque o time inteiro ajuda na marcação", disse o volante.

Gabriel, contudo, admitiu que o Atlético-MG teve superioridade com quatro meio-campistas enfrentando três no mesmo setor palmeirense - entre eles Robinho e Valdivia, que pouco marcam. "O Atlético tem muita qualidade, sabe tocar a bola, e tinha um homem a mais no meio de campo. Por isso que eles ficavam muitas vezes com a posse de bola", explicou o volante.Mas os colegas garantem que o auxílio dos atacantes para defender pode fazer o esquema dar certo. "Venho até atrás para ajudar a marcação. O Dudu não estava acostumado a fazer essa função e já está fazendo muito bem, vai crescer ao longo da competição. É complicado, chegar tantos jogadores assim e conseguir colocar um esquema tático. Mas a equipe vem crescendo a cada partida e temos que melhorar mais ainda", apostou Rafael Marques.

O discurso é similar ao de Oswaldo, que terminou o jogo de sábado sem nenhum volante de origem. "O Gabriel tinha um amarelo e estávamos perdendo o jogo, precisávamos fazer uma opção muito mais técnica do que física. Chamei o Robinho, perguntei se conseguiria fazer o papel, e ele me deu esse aval. Por isso fomos em frente", falou o técnico.

"Vamos jogar mais 37 jogos no Campeonato Brasileiro em sete meses e meio, mais ou menos. Muita coisa vai mudar, sabemos que as coisas vão evoluir. O Palmeiras vai crescer dentro da competição", projetou o treinador.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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