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Verdão negocia por mais jogos na TV aberta e 40 mil sócio-torcedores

19 mar 2013 - 05h07
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O departamento de marketing do Palmeiras só ficou completo nesta semana e, por isso, ainda não repassou publicamente detalhes do seu trabalho. Mas, nesta terça-feira, os recém-contratados diretores Paulo Gregoraci e Marcelo Giannubilo vão apresentar a conselheiros do clube o diagnóstico do setor feito em um mês pela empresa que leva o nome do diretor executivo José Carlos Brunoro. O foco será em transformar torcedores em consumidores e fortalecer a marca em negociações com a TV aberta.

Um dos trunfos é exatamente Gregoraci, já que sua empresa de publicidade realizou trabalhos com a Rede Globo, emissora que detém as transmissões dos principais torneios do Brasil e da América do Sul. "O Paulo tem um bom relacionamento com a Globo e estamos nos aproximando para mostrar nosso potencial de exposição, principalmente na Libertadores", disse Giannubilo.

"A Rede Globo tem esse trabalho desenhado há muito tempo com Flamengo e Corinthians, com o Palmeiras junto com São Paulo e Vasco em outro grupo. Mas o resultado do marketing e do time vai determinar as coisas. A Globo busca audiência, e isso é com resultados e ídolos. Nosso trabalho é mostrar para eles a importância de incluir o Palmeiras, já que em 2013 nossa exposição será 40% maior", estimou Giannubilo.

O quadro atual não agrada, já que nenhum dos três jogos do time na Libertadores passou em TV aberta até agora. Algo que Gregoraci garante que mudará, ao menos, com o início da segunda divisão nacional. "Na Série B, a Bandeirantes vai passar quase todos os jogos, e a Globo também. Depende muito do momento, mas a nossa ideia é fazer o Palmeiras voltar rapidamente a jogar de quarta-feira, mas dentro de um projeto", falou, sem detalhes.O que o palmeirense já pode esperar é um plano mais atrativo para se tornar sócio-torcedor, sem excluir quem aderiu ao projeto lançado por Arnaldo Tirone em junho - intensamente criticado no clube e na torcida. "Temos hoje de 10 mil a 12 mil sócio-torcedores. Até o final de 2013, queremos 40 mil", definiu Gregoraci.

O diretor não comentou sobre a intenção dita pelo presidente Paulo Nobre em campanha, querendo dar poder de voto no clube ao sócio-torcedor. Só prometeu esforço. "Vamos trabalhar forte para triplicar o número atual não simplesmente dando a eles uma condição de desconto de ingressos ou colocando em uma comunidade de ingressos antecipados. Tem mais coisas que vamos fazer no curto prazo."

Para definir o novo plano de sócio-torcedor, está ocorrendo uma pesquisa com palmeirenses. Outra fonte de renda que deve aumentar na previsão dos novos dirigentes é com patrocinadores, mas não nos mesmos moldes dos acordos para exposição de marca atuais. "Uma das primeiras coisas que temos a fazer é que as receitas em relação a 2012 cresçam 30%, um trabalho que não é fácil", comentou Gregoraci.

"De um modo geral, simplesmente estampar a marca na camisa é suficiente, mas não para nós. Podemos dar mais do que isso, podemos ativar a marcar de forma intensa colocando não só a camisa à disposição. Isso cria uma fidelidade. Se não for assim, a cada ano a marca fica renovando simplesmente para aparecer. Queremos criar um vínculo muito estreito, de DNA do patrocinador com o Palmeiras", prosseguiu o dirigente.

Em meio a tudo isso, o olhar mais para o futuro está para 26 de agosto de 2014, data do centenário do clube. E já com o Palestra Itália - ainda em reforma, mas com reinauguração estimada até janeiro de 2014 - bem aproveitado. "A Arena Palestra faz parte do projeto do centenário, e vamos começar a comemorar a data a partir da comemoração dos 99 anos até agosto de 2014, com vários eventos e ações", assegurou Giannubilo.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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