Verdão se compacta contra time que surpreendeu em Morumbi e Itaquera
Após improvisar atacantes como meio-campistas, o Palmeiras terá três volantes nesta quinta-feira. A preocupação não é só para proteger a pior defesa do Campeonato Brasileiro, que sofreu 39 gols em 25 jogos, mas se fechar diante da Chapecoense, adversário que venceu o São Paulo no Morumbi e empatou com o Corinthians em Itaquera.
"A Chapecoense fez dois belos e grandes jogos aqui, contra São Paulo e Corinthians. E o Palmeiras ainda não ganhou deles. Não é um time qualquer, faz uma campanha brigando ponto a ponto, como o Palmeiras, e é um confronto direto. Precisamos tomar cuidado e ter ofensividade", explicou Dorival Júnior.
O Verdão não conseguiu vencer a Chapecoense na Série B do ano passado. Para quebrar essa escrita e atingir a vitória que tira o time da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, Dorival treinou a equipe com Marcelo Oliveira, Victor Luis e Wesley no meio-campo, alterando o 4-2-3-1 para o 4-4-2, com um losango no qual Bruno César ou Valdivia, caso seja liberado pelo STJD, são a ponta mais próxima do ataque.
"Independentemente da colocação de um ou outro atleta, não quer dizer que o time seja mais ou menos defensivo. Temos uma formação para compactação boa e nos precaver de qualquer situação que pode acontecer", comentou o técnico, que escalou Deola; João Pedro, Lúcio, Gabriel Dias e Juninho; Marcelo Oliveira, Victor Luis, Wesley e Bruno César; Diogo e Henrique.
"O Diogo é segundo atacante e tem ainda o Bruno César como um terceiro homem, com liberdade para se apresentar, além das passagens do Wesley e do Victor Luis. Só o Marcelo Oliveira tem uma função um pouco diferente, mas os demais com liberdade de movimentação", detalhou.
A ideia é se fechar e sair organizadamente. "Espero uma equipe um pouco mais próxima, compacta, com a chegada do Wesley por trás e o Diogo pelos lados do campo. Queremos encaixe na marcação", cobrou o treinador.