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Vitor Hugo admite conselho de Prass para forçar cartão e descansar

28 fev 2015 - 23h41
(atualizado às 23h41)
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Já nos acréscimos da vitória sobre o Capivariano, Fernando Prass conversou com Vitor Hugo e o zagueiro demorou tanto para bater o tiro de meta que recebeu o terceiro cartão amarelo, ficando suspenso para a próxima rodada do Campeonato Paulista e se garantindo no clássico contra o Santos, na Vila Belmiro, no dia 11. Ao sair do Palestra Itália, o defensor admitiu que forçou o gancho por cansaço, aconselhado pelo goleiro.

"Eu precisava levar o terceiro, né, cara? Para dar uma descansada. Venho em uma sequência sem parar de jogar. estou jogando todos os jogos desde o começo do ano, graças a Deus, mas o corpo está pedindo para descansar e é bom ter esse tempo para recuperar", disse Vitor Hugo, sincero a ponto de admitir o envolvimento de Fernando Prass na decisão.

"Ele chegou ao meu ouvido e falou para eu dar uma forçada porque o jogo estava acabando. Ainda bem que foi só esse, né? Imagina se eles vêm para cima e depois daquele lance o juiz me dá o amarelo e o vermelho? Aí a torcida vai me crucificar. Graças a Deus, deu tudo certo", comemorou.Ao saber das declarações do colega, Prass deu um sorriso encabulado e tentou desconversar. "Estava doendo um pouco a minha perna de tanto bater na bola e pedi para ele bater. O juiz disse para dar a bola que ia acabar o jogo, mas ainda bem que deixou um pouquinho mais", falou o goleiro.

O árbitro Norberto Luciano Santos da Silveira justificou o cartão a Vitor Hugo em sua súmula por "retardar o reinício de jogo". Outro jogador do Verdão que recebeu o terceiro amarelo nesta noite foi Robinho, sob argumento do juiz de ter "atitude inconveniente".

A advertência ao autor dos dois gols do jogo também ocorreu nos acréscimos, quando o placar de 2 a 0 já estava definido. Mas o meia, diferentemente de Vitor Hugo, garante que a falta sobre Francis e o cartão não foi forçado. "O cara é muito rápido e botou na minha frente. Foi uma falta de jogo", explicou Robinho.

O único atleta do Palmeiras que estava pendurado e não levou cartão neste sábado foi Alan Patrick, que saiu do banco no segundo tempo e saiu do jogo oito minutos depois reclamando de dores musculares. Mas o meia deixou o Palestra Itália garantindo que o incômodo não deve tirá-lo nem do próximo jogo, na quarta-feira, contra o Vitória da Conquista, na Bahia, pela Copa do Brasil.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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