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Em véspera de clássico, funcionários do Paraná fazem greve
Na véspera de uma partida decisiva, quando enfrenta o Atlético-PR pelas quartas de final do Campeonato Paranaense, no Ecoestádio Janguito Malucelli, os funcionários do Paraná decidiram realizar uma greve nesta sexta-feira.
A paralisação aconteceu na Vila Olímpica do Boqueirão, onde foi realizado o último treinamento tático da equipe, comandada pelo técnico Milton Mendes. Comissão técnica e jogadores não participaram da manifestação. A reportagem apurou que o elenco recebeu uma parte dos pagamentos durante esta manhã.
De acordo com os funcionários que compareceram ao local nesta tarde, o clube deve os meses de janeiro e fevereiro. O 13º e dezembro de 2013, que também estavam em atraso, foram quitados pela diretoria. O número dos paralisados com a greve, que acontece desde quarta-feira, não foi confirmado.
O vice-presidente de futebol, Celso Bittencourt, esse problema é decorrente de gestões anteriores e que não foram solucionadas ainda. “Estou no clube há três anos e sempre tivemos isso. Agora vamos escancarar esses problemas, que não vão atrapalhar no nosso futebol dentro de campo. Quando se tem dificuldades e começam a pagar algumas áreas sim e outras não, existe pressão”, afirma.
Já para o assessor jurídico da Senalba, Luiz Carlos, que representa o sindicato que atende os funcionários de clubes, essas pendência vem de uma década. “É um caso crônico, que se arrasta há 10 anos. O Paraná paga um mês, atrasa os dois e por aí vai. Existia um acordo firmado no início de fevereiro, mas não foi cumprido”, lamenta. A promessa de pagamento é em 15 dias, quando o dinheiro do patrocínio da Caixa Econômica Federal deve ser liberado.
