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Campeonato Paranaense

Federação confirma clássico na Vila, mas sem torcida

O clássico, a princípio, tinha mudado para Cascavel; reunião decretou nova mudança

27 mar 2015 - 17h59
(atualizado às 20h09)
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Paratiba deste domingo será o de número 97 da história
Paratiba deste domingo será o de número 97 da história
Foto: Coritiba / Divulgação

Após várias idas e vindas, enfim está oficializado: o clássico entre Paraná e Coritiba, neste domingo, às16h, vai acontecer mesmo na Vila Capanema e não mais em Cascavel. Entretanto, sem a presença de torcedores. Como o estádio paranista está com alguns laudos vencidos, esta foi a melhor solução encontrada pelos clubes e pela Federação Paranaense de Futebol (FPF).

O anúncio oficial ocorreu por volta das 16 horas desta sexta-feira. O que chama a atenção é que a possibilidade havia sido descartada pela manhã pelo presidente em exercício da Federação, Amilton Stival. "Nós não temos autorização judicial para realizar a partida com portões fechados", declarou na ocasião.

Já por volta das 15 horas já se especulava uma reviravolta no caso. Foi realizada uma consulta sobre a possibilidade de disputar o clássico no Eco-Estádio. "Me ligaram perguntando se eu liberaria. Disse que já está liberado. Só se acertarem e definirem os detalhes", revela o presidente de honra do J. Malucelli.

Outro ponto preocupante é que, na quinta-feira pela manhã, o Paraná abriu a venda de ingressos para os torcedores. Horas depois se instalou toda a confusão, definida com a partida sendo realizada com os portões fechados, mesmo sem uma punição de algum órgão do poder jurídico. A diretoria paranista avisou que os torcedores terão até domingo para receberem o dinheiro de volta ou trocarem por entradas para a próxima partida da equipe.

O reembolso ou as trocas estão ocorrendo exclusivamente na sede da Kennedy nesta sexta-feira até as 19h30; no sábado, das 9h às 15h30; e no domingo, das 9h às 11h30.

Coritiba pressiona

Vice-presidente do Coritiba, Ernesto Pedroso, afirmou que a postura do clube mudou a intenção da FPF. "Deixamos claro para eles que era um absurdo, uma incoerência. Batemos o pé e chegamos a falar que não iríamos até Cascavel, pois era um custo desnecessário e colocaríamos jogadores em risco com uma nova viagem", disse.

Entretanto, Pedroso deixou claro que nunca se comentou no clube a possibilidade de colocar uma equipe alternativa em campo como repúdio a decisão. "Não, o time quem escala é o técnico Marquinhos Santos. Não nos meteríamos neste quesito. Apenas deixamos claro que o Coritiba queria jogar na capital", garante.

No meio de tantas mudanças, o dirigente admitiu as dificuldades nas tratativas. "Foi algo surpreendente para nós, do Coritiba, pelo menos. Assim tivemos que nos reunir diversas vezes às pressas e precisamos consultar o TJD-PR para apresentarmos outras opções. Por isso capítulos novos a cada momento", resume Pedroso.

Mesmo diante de tantas dificuldades, o dirigente acredita que a decisão tomada foi a melhor. "É claro que perde o espetáculo sem a presença dos torcedores. Mas pelo menos prevaleceu o bom senso", finaliza o vice-presidente do Coritiba.

Desde quinta-feira, quando foi notificado do caso, o Coritiba tentou relutou ao máximo em ir para Cascavel e apresentou algumas possibilidades curiosas: jogar na Vila Capanema apenas com seguranças particulares, pagos pelo clube alviverde ou, então, no Couto Pereira exclusivo para torcedores do Paraná.

Fonte: PGTM Comunicação - Especial para o Terra PGTM Comunicação - Especial para o Terra
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